AMOR AOS ANIMAIS

Quatro animais marinhos resgatados no litoral paulista seguem para reabilitação

Três aves e uma tartaruga tiveram seus quadros clínicos estabilizados no Instituto Biopesca, em Praia Grande

Da redação
Publicado em 03/05/2022, às 11h06 - Atualizado às 11h09

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Pinguim-de-Magalhães foi encontrado encalhado em praia de Itanhaém Quatro animais marinhos resgatados no litoral paulista seguem para reabilitação Pinguim-de-Magalhães dentro de tanque de água - Instituto Biopesca
Pinguim-de-Magalhães foi encontrado encalhado em praia de Itanhaém Quatro animais marinhos resgatados no litoral paulista seguem para reabilitação Pinguim-de-Magalhães dentro de tanque de água - Instituto Biopesca

Um biguá (Phalacrocorax brasilianus), também conhecido como corvo-marinho; um pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus), uma gaivota (Larus dominicanus) e uma tartaruga-verde (Chelonia mydas) resgatados pela equipe do Instituto Biopesca, em Praia Grande, foram encaminhados para reabilitação no mês de abril. 

Os animais estavam muito debilitados e, depois de receberem tratamento intensivo, foram estabilizados e encaminhados para outra instituição para posterior soltura na natureza. 

O biguá foi resgatado pela equipe do Biopesca depois do acionamento de populares, que o avistaram encalhado em Praia Grande na manhã do dia 5 de abril. Os exames iniciais indicaram que, possivelmente, estava com infecção bacteriana.

A ave recebeu cuidados apropriados, entre eles antibióticos, e os exames feitos depois do tratamento indicaram que suas condições clínicas mantinham-se estáveis. Ele estava se alimentando voluntariamente, mantinha-se em pé e também voava e se empoleirava no recinto, importantes indicadores de melhora.

O pinguim também progrediu muito bem graças aos cuidados recebidos. Ele foi encontrado encalhado em praia de Itanhaém no dia 22 de março e estava abaixo do peso e debilitado. Quando ingressou para receber o tratamento veterinário, não comia voluntariamente e foi alimentado por sonda.

No decorrer do tratamento, passou a se alimentar sozinho, inclusive conseguindo mergulhar para buscar os peixes no fundo da piscina. Ele aumentou sua massa corporal, o que significa que ganhou peso, além de conseguir manter-se impermeabilizado e em pé, que também são bons indicadores de saúde.

Já a gaivota e a tartaruga também recebiam cuidados desde março. A gaivota juvenil, encontrada no dia 20 de março em Peruíbe, apresentava sinais de parasitose intestinal e estava muito abaixo do peso. Graças aos tratamentos, passou a se alimentar bem e recuperou suas habilidades de voo. 

Já a tartaruga foi resgatada em Itanhaém no dia 26 de março. Ela tem fibropapilomatose, uma doença caracterizada pela presença de múltiplos tumores de pele, que podem também afetar os órgãos internos. Embora sejam tumores de natureza benigna, podem prejudicar o deslocamento e alimentação dos animais, causando debilidade e, consequentemente, a morte. 

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