SEGUE NO CARGO

Câmara de Guarujá rejeita impeachment em sessão de 18 horas e Válter Suman agradece

Chefe do executivo se manterá no cargo após ser absolvido no processo de impeachment que enfrentava; ao todo 11 vereadores votaram contra o processo e apenas cinco a favor

Da redação
Publicado em 17/12/2021, às 09h40 - Atualizado às 10h55

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Válter Suman agradeceu após rejeição do impeachment “Seguirei resiliente” Câmara de Guarujá rejeita impeachment em sessão de 18 horas e Válter Suman agradece Foto de perfil do prefeito Valter Suman - Divulgação
Válter Suman agradeceu após rejeição do impeachment “Seguirei resiliente” Câmara de Guarujá rejeita impeachment em sessão de 18 horas e Válter Suman agradece Foto de perfil do prefeito Valter Suman - Divulgação

A Câmara de Guarujá rejeitou impeachment de Válter Suman (PSDB), prefeito de Guarujá, no litoral de São Paulo. Por 11 votos a 5, os vereadores optaram por arquivar o processo pelo legislativo. O resultado foi divulgado na tarde de quinta-feira (16) em uma sessão que durou 18 horas.

Votaram pela cassação somente Antonio Fidalgo Salgado Neto, o Toninho Salgado, e Raphael Vitiello Silva, ambos do PSD; Carlos Eduardo Vargas da Silva, o Vargas (PTB); Wagner dos Santos Venuto, o Waguinho (DEM) e Anderson Figueira Lopes, do Podemos. Os 11 restantes votaram pelo arquivamento do processo.

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Segundo o legislativo guarujaense, o processo de impeachment é fruto da denúncia formulada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), por intermédio do presidente da sigla, José Manoel Ferreira Gonçalves, contra o prefeito Valter Suman.

Acusações

O chefe do executivo e o secretário de Educação, Marcelo Nicolau, foram presos pela Polícia Federal em 15 de setembro. A residência de Suman foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão da 'Operação Nácar', que apura um esquema de desvio de dinheiro na rede pública de Saúde.

De acordo com a polícia, o chefe do executivo, foi acusado de irregularidades relacionadas à Organização Pró-Vida, à empresa AM da Silva Serviços Administrativos Ltda e à ACENI – Instituto de Atenção à Saúde e Educação.

Após depoimento na Delegacia da Polícia Federal de Santos, ambos foram levados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente. Em 16 de setembro, os políticos passaram por audiência de custódia e permaneceram presos.

Na noite de 17 de setembro, a Justiça Federal concedeu a liberdade provisória a Válter Suman e Marcelo Nicolau. A decisão afirmou que a privação de liberdade é excessiva e que ambos foram soltos por não apresentarem risco de fuga. No dia seguinte, eles saíram do presídio.

Agradeceu

Em nota enviada a imprensa, Suman agradeceu aos advogados e enfatizou que não tem nenhuma condenação por ato ilícito que justifique seu afastamento da vida pública.

Ainda de acordo com o prefeito, ele agiu com transparência ao fazer a intervenção no contrato da Organização Social Pró Vida, que hoje é objeto de ação civil pública ajuizada pelo município. “Seguirei resiliente, no exercício do meu mandato, com a graça de Deus, fazendo o que mais faço desde o dia 1º de janeiro de 2017”, disse o prefeito.

Veja a nota na íntegra

Agradeço primeiramente a Deus, à minha família e também aos meus advogados, que foram fundamentais para trazer à tona a verdade: não tenho contra mim, em 62 anos de vida, nenhuma condenação por ato ilícito que justifique meu afastamento da vida pública.

Essa é a tese que baseou, na tarde desta quinta-feira (16), a justa decisão do Plenário da Câmara Municipal de Guarujá, que acatou relatório da comissão processante que analisou a possibilidade do meu afastamento do cargo de prefeito, para o qual fui eleito democraticamente nas eleições de 2020, com a maior votação da história da cidade.

Demonstrarei a verdade e não descansarei um só dia da minha vida enquanto não esclarecer, ponto a ponto, em tantas instâncias quantas for necessário, um por um dos fatos que foram imputados a mim.

Como gestor público, agi com coragem e transparência em defesa da Cidade quando da necessária intervenção no contrato da Organização Social Pró Vida, que a princípio mostrou um trabalho profícuo e restaurador, mas, que, porém, com o tempo, teve suas dificuldades nos mais básicos princípios da administração.

Tais fatos são objeto de ação civil pública ajuizada pelo Município de Guarujá, que pede, entre outras coisas, o ressarcimento de valores aos cofres públicos municipais.

Seguirei resiliente, no exercício do meu mandato, com a graça de Deus, fazendo o que mais faço desde o dia 1º de janeiro de 2017: trabalhando muito para promover desenvolvimento econômico com justiça social para Guarujá e Vicente de Carvalho.

Válter Suman, prefeito de Guarujá

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