POR SEGURANÇA

Ventos paralisam travessia de balsas entre Guarujá e Bertioga

Com ferry boats em manutenção, travessia entre Guarujá e Bertioga funciona com rebocadores, mais suscetíveis à intempéries

Redação
Publicado em 05/09/2023, às 18h02

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Motoristas que aguardavam liberação da travessia fizeram buzinaço
Motoristas que aguardavam liberação da travessia fizeram buzinaço

Fortes ventos na manhã desta terça-feira (5) prejudicaram a travessia de balsas entre Guarujá e Bertioga, no litoral de São Paulo. O serviço permaneceu paralisado por mais de uma hora e meia, entre às 9h e 12h. Por volta das 10h, motoristas que aguardavam a travessia fizeram um buzinaço em protesto.

Oficialmente, a paralisação perdurou das 09h46 até às 11h23, explicou na tarde de hoje a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), que controla a travessia por meio do Departamento Hidroviário.

A paralisação se deu por segurança, informou o órgão. “A Semil ressalta que precisou aguardar a melhora das condições climáticas para o retorno da operação, para garantir a segurança dos usuários”.

Desde o ano passado, as balsas entre Guarujá e Bertioga operam acopladas a rebocadores -  o que deixa a travessia mais suscetível a paralisações por intempéries climáticas, como fortes ventos ou força de maré.

Questionada, a Semil explicou que os rebocadores nas balsas visam garantir a continuidade dos serviços no período em que os ferryboats passam por reformas no Sistema de Travessias Litorâneas do Estado de São Paulo. O órgão não explicou quando a manutenção dos equipamentos será concluída.

Apesar de mais lentas, destacou a Semil, as balsas acopladas a rebocadores são seguras. “Esse modelo de operação é aprovado e vistoriado pela Capitania dos Portos de Santos e certificadoras credenciadas. Todos equipamentos e instalações internas e externas das balsas com rebocadores são vistoriados, visando a segurança da navegação”.

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