REFORÇO ENERGÉTICO

Obras do sistema elétrico autorizadas na Baixada Santista devem gerar 370 empregos

Empreendimento de R$104 milhões vai gerar cerca de 370 empregos diretos além de preservar o patrimônio histórico e arqueológico encontrado na região

Redação
Publicado em 28/11/2023, às 20h07 - Atualizado às 20h36

FacebookTwitterWhatsApp
Projeto será acompanhado de perto pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) - Divulgação Cetesb
Projeto será acompanhado de perto pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) - Divulgação Cetesb

A diretoria de avaliação de impacto ambiental da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) emitiu a Licença de Instalação (L.I.) para a implantação da Linha de Transmissão (LT) de 345 kV Domênico Rangoni nas cidades de Cubatão, Santos e Guarujá.

Com uma extensão de 51,2 quilômetros, a linha de transmissão autorizada conectará a Subestação Henry Borden, em Cubatão, à Subestação Domênico Rangoni, em Guarujá. O empreendimento, sob responsabilidade da Empresa Litorânea de Transmissão de Energia S.A. (Elte), foi categorizado como de utilidade pública.

mapa do empreendimento
Linha autorizada conecta Subestação Henry Borden (Cubatão) à Subestação Domênico Rangoni (Guarujá) - Divulgação Cetesb

De acordo com a Cetesb, o investimento estimado de R$104 milhões promete movimentar a economia local, gerando aproximadamente 370 empregos diretos durante os meses de pico das obras.

A necessidade da implantação da linha de transmissão se fundamenta no crescimento da demanda por energia na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), que abriga o Porto de Santos.

Ainda de acordo com a companhia, um estudo de 2012, realizado pelo Ministério de Minas e Energia, já havia alertado para a urgência de reforços no sistema elétrico, considerando o desenvolvimento urbano e econômico da região e as restrições de geração da Usina Hidrelétrica Henry Borden.

Além de evitar sobrecargas no sistema elétrico existente, a Linha de Transmissão também promete contribuir para a preservação do patrimônio histórico e arqueológico da região, cumprindo com as diretrizes estabelecidas pela Cetesb.

O órgão ambiental de São Paulo, analisou o projeto durante dois anos e exigiu uma série de medidas para mitigar os impactos ambientais do empreendimento.

Entre as medidas adotadas estão a redução da supressão de vegetação e de intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APPs). Também foi incluida a compensação florestal em área de 87 hectares.

O projeto também será acompanhado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para garantir a preservação do patrimônio histórico e arqueológico encontrado na região.

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!