Confira quando e qual o melhor horário para observar a chuva de meteoros e a superlua
Amanda Oliver
Publicado em 08/08/2022, às 10h57 - Atualizado às 14h27
A última superlua do ano de 2022 acontecerá nesta semana, e para contribuir com o espetáculo astronômico, uma chuva de meteoros ocorrerá ao mesmo tempo, tornando indispensável uma ‘olhadinha’ para o céu.
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De acordo com informações de astrofísicos, a previsão para a próxima superlua é que ocorra na quinta-feira (11), e será acompanhada pela Chuva de Meteoros Perseidas, que conta com até 100 meteoros por hora.
Especialistas indicam que a superlua nascerá mais cedo, sendo possível admirá-la a partir das 17h30. Neste horário, o astro poderá apresentar cores quentes, como laranja e vermelho, devido à interação com a atmosfera.
Já para quem tem curiosidade de observar a chuva de meteoros Perseidas, a noite ficará mais longa. O melhor horário para observar o fenômeno é às 4h da madrugada.
Basta localizar a constelação de Perseu, o que pode ser feito com ajuda de aplicativos de celular, ou procurar o lado Leste do céu.
O próximo espetáculo lunar é chamado de “Superlua Esturjão”. Os povos nativos norte-americanos deram este nome pois coincide com o mês de agosto, época exata em que esses peixes raros de água doce surgiam nos lagos da região.
Os peixes Esturjão, compõem uma das mais antigas famílias de peixes ósseos existentes, e são nativos de rios e lagos da Europa Central.
A superlua é um fenômeno que caracteriza a proximidade do satélite natural (Lua) com a terra, apresentando um acréscimo de 15% em seu tamanho e 30% no brilho (luminosidade). Quando a superlua coincide com a fase da lua cheia, seu tamanho aparenta ser muito maior que o normal aos olhos humanos.
A trajetória do satélite ao redor da terra é elíptica, e a distância média entre os dois é de 384.405 km. O perigeu, ponto mais próximo do planeta, é de 357.448 km. O tempo médio da volta que a lua dá no planeta é de 27 dias. O fato da superlua ser especial é coincidir o ponto perigeu com a fase da lua cheia.
A atração gravitacional do satélite natural é exercida sobre os oceanos. Sua proximidade aumentará o nível da água e intensificará a força dos oceanos, consequentemente influenciando o volume e impacto da famosa ‘maré alta’, além das fortes ressacas que estão causando transtornos pelas cidades do litoral de São Paulo.
Em agosto ocorrerá a chuva de meteoros Perseidas, no dia 11 e 12, contando com até 100 meteoros por hora.
Outubro também apresenta um belissimo fenômeno natural, a chuva de meteoros Oriônidas, que acontece no dia 21.
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Já em novembro, os números de shows astronômicos cresce e fornece mais de três opções aos admiradores do espaço. Dia 5 haverá a chuva de meteoros Táuridas, que é conhecida por apresentar a cor alaranjada, diferente das outras chuvas de meteoros. Dia 8 ocorrerá o Eclipse Lunar Total, e a Chuva de Meteoros Leônidas acontecerá dia 17.
E em dezembro, para fechar o ano com 'chave de ouro', acontecerá a chuva de meteoros Gemínidas, no dia 14.
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