Religião

Nossa Senhora da Lapa será homenageada com missa solene, procissão e show, em Cubatão

O show do cantor Dunga, da TV Canção Nova, além de procissão e carreata, marcarão as homenagens a Nossa Senhora da Lapa, no próximo dia 15

Da Redação
Publicado em 07/08/2018, às 14h09 - Atualizado em 23/08/2020, às 17h13

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Divulgação
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Celebração de uma missa solene regional, a partir das 19 horas, no Centro Esportivo Professor Ayrton Romero da Nóbrega (Romerão), seguida de show do cantor Dunga, da TV Canção Nova, além de procissão e carreata, marcarão as homenagens a Nossa Senhora da Lapa, no próximo dia 15, feriado municipal, dia da Padroeira de Cubatão. O celebrante da missa solene será o bispo D. Eduardo, da Diocese de São Paulo.

Como informa a Diocese, a carreata, com a imagem peregrina da santa, partirá às 16 horas da Igreja São Judas Tadeu, no Jardim Casqueiro, com destino à Igreja Matriz, na avenida Nove de Abril. Ali haverá bênção dos motoristas e dos veículos e, às 18 horas, sairá uma procissão rumo ao Romerão, que fica na rua Embaixador Pedro de Toledo, 365, Vila Paulista.

As homenagens  não se limitam ao dia 15. Desde segunda-feira (6), na Igreja Matriz, padres da Diocese se revezam na presidência de novenas e celebrações de missas, a partir das 19h30. Essas celebrações vão até o dia 14.

História

A história da devoção de Nossa Senhora da Lapa em Cubatão remonta ao século XVII, quando os jesuítas adquiriram, através de doação, um sítio que se transformou mais tarde na Fazenda Geral de Cubatão.

O sítio era conhecido também como Fazendinha da Lapa. No contrato de doação, havia uma cláusula que obrigava os padres a rezarem uma missa cantada, todos os anos, em ação de graças à Virgem Santíssima, com o título da Lapa.

Essa missa, de acordo com as informações encontradas nos registros da Companhia de Jesus, passou a ser rezada na capelinha erigida pela proprietária das terras, antes do seu falecimento. Essa capela situava-se próxima ao rio Cubatão.

Com a expulsão dos jesuítas das colônias portuguesas, pelo Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo, 1699-1782), a capelinha de Nossa Senhora da Lapa ficou ao abandono, respeitando os colonos, entretanto, a obrigação da missa conforme era o desejo da doadora das terras.

A imagem da santa, hoje entronizada na Igreja Matriz, teria sido trazida de Portugal ainda no período colonial pela família de Francisco Pinto, o primeiro donatário das sesmarias que deram origem a Cubatão.

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