ONG Ação Animal, que beira a falência, resgatou mais um animal em situação deplorável, e roga ajuda para mantê-lo vivo
Uma cadela gestante foi encontrada em situação deplorável na noite deste sábado (18). Embaixo de uma chuva torrencial, o animal estava com fome e sozinho, portando uma doença severa.
Aline Natal, protetora de animais da ONG Ação Animal, revela que ao encontrar o pet, só de olhar para seu rosto, levantou a suspeita da doença cinomose.
“Eu já estava suspeitando de cinomose só de olhar para carinha dela, pois tinha uma leve secreção nasal e um tique nervoso facial”, desabafa.
O processo de resgate durou horas, devido ao cuidado necessário para transportar o animal com a doença extremamente transmissível.
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“Só resgatamos ela de madrugada porque no dia, chovia torrencialmente e eu demorei bastante tempo para conseguir uma clínica 24h que aceitasse um animal com suspeita de Cinomose, pois a maioria das internações não possuem isolamento”.
A cadela estava na Estrada da Matriz, no bairro de Pedra de Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro. Aline conta que, ao pensar no transporte para levar o animal para a clínica, descartou a possibilidade de utilizar o veículo de resgate padrão, pois poderia infecta-lo com a doença.
“Não tive coragem de colocá-la no carro onde transporto constantemente vários outros cães assistidos pela Ação Animal, a maioria velhinhos, vários com diferentes tipos de neoplasias, ou seja, animais com imunodepressão e não seria responsável da minha parte arriscar a vida dos nossos acolhidos para salvar um novo animal”.
Mas como uma luz no fim do túnel, a protetora conseguiu a ajuda de um cidadão para o transporte do animal.
“No final deu tudo certo e ela chegou em segurança as 4:30 da manhã de sábado na internação, onde ainda permanece”.
Na clínica veterinária, a cadela passou por variados exames, que constataram que estava gestante de seis filhotes, além da sorologia positiva para a cinomose.
“A sorologia para Cinomose positivou, mas a veterinária estava me explicando agora pouco que esse teste não diagnostica se o vírus está atuante ou se foi um contato passado. Então solicitei um PCR urinário hoje, mas demora até 7 dias úteis para sair o resultado”.
Além da emocionante e difícil história de resgate deste animal, a protetora ainda desabafa dos futuros desafios com os filhotes que estão por vir, pois correm riscos graves de contrair a doença da mãe.
“Situação bem difícil, ninguém se sente confortável em fazer lar temporário nesse caso, porque se a doença avançar principalmente nos filhotes, o quadro pode ser bem grave, incluindo convulsões e outras alterações neurológicas como ganidos altos, incapacidade de se alimentar sozinho”.
Até o resultado de exame de PCR sair, a protetora e representante da ONG Ação Animal, deverá manter o animal internado na clínica, o que gera altos custos impagáveis pela ONG, que recentemente declarou beirar a falência.
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“Precisaremos de vermífugos, frontline spray, ração de boa qualidade para filhotes. E alguns exames terão que ser repetidos daqui a algum tempo, além de hospedagem, que só vai aceitar ela se negativar o PCR urinário”.
Caso esteja interessado (a) em ajudar a ONG Ação Animal, entre em contato com o número: (21) 99923-2722 ou via e-mail: [email protected]
Doe através da chave Pix: 13.330.353/0001-00 ou transferencia bancária:
Associação Ação Animal Defesa e Reintegração
CNPJ: 13.330.353/0001-00
Banco Itaú
Ag. 0204
C/C 10371-7
Caixa Econômica Federal
Agência: 3637
Operação: 0013
Conta Poupança: 12.778-0
Banco Bradesco
Agência: 2546-1
C/C: 25.562-9
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