Festa de Iemanjá com quatro dias de programação

Costa Norte
Publicado em 28/01/2016, às 13h41 - Atualizado em 23/08/2020, às 14h56

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*Foto: Roberto Sander Jr

A 11ª edição da Festa de Iemanjá de Guarujá foi ampliada e, este ano, contará com quatro dias de duração, a partir deste sábado, 30. Da programação constam histórico dos terreiros, arte, culinária, palestras e apresentação de grupos.

As festividades em homenagem ao orixá, que também recebe a denominação de Rainha do Mar, integram os calendários oficiais do município, da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e da Secretaria de Estado da Cultura.

As comemorações serão iniciadas às 19 horas, no Teatro Municipal Procópio Ferreira (avenida Dom Pedro I, 350 – Enseada). Na oportunidade, haverá abertura da exposição Guarujá, a Pérola do Axé, na Galeria Wega Nery, além de atividades culturais.

Já no domingo, 31, das 19h às 23 horas, ocorre grande festa em homenagem à Rainha do Mar. O ritual tem início com a procissão dos babalorixás (pais do orixá), yalorixás (mãe do orixá) e demais adeptos da religião, a partir da praça Horácio Lafer, seguindo até as areias da Enseada, no Canto do Maluf, onde serão montadas as tendas para os terreiros participantes do evento. O ato religioso prossegue com a oferta de barquinhos com oferendas e presentes à Iemanjá.

Dia 1º de fevereiro, segunda-feira, das 19h às 22 horas, novamente no Procópio Ferreira, com exposição, toques, culinária e ritmos afrobrasileiros. Já na terça-feira, 2, data dedicada ao orixá, a praça dos Expedicionários, na praia das Pitangueiras, será o ponto de encontro para o encerramento, das 19h30 às 22 horas,  com concentração pela paz e grande roda.

Para a Mãe Danda, do Ilê Axé Abebe Odo, no bairro Santa Rosa, a realização da Festa de Iemanjá foi uma grande conquista para o povo do axé. “Sou espírita desde que nasci, participei junto com o Pai Maurício para colocar esta festa no calendário oficial. É uma conquista, uma grande vitória. Temos que honrar nosso espaço, levando nossas casas e filhos para mostrar ao mundo que somos um povo de paz, que agrega. É preciso tirar o preconceito que existe com o povo do axé”.

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