ÁGUA-VIVA MORTA

Dezenas de águas-vivas invadem a faixa de areia da praia

Mesmo morta ela libera uma substância tóxica, responsável pela sensação de queimadura e dor

Da redação
Publicado em 04/02/2022, às 12h42 - Atualizado às 17h05

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As correntes marinhas e os ventos contribuem para trazê-las para próximo do litoral e das praias Dezenas de águas-vivas invadem a faixa de areia da praia Água-viva na areia da praia - Reprodução G1
As correntes marinhas e os ventos contribuem para trazê-las para próximo do litoral e das praias Dezenas de águas-vivas invadem a faixa de areia da praia Água-viva na areia da praia - Reprodução G1

Banhistas se depararam com dezenas de águas-vivas, na manhã desta quinta-feira (3), próximo ao Posto 6, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. As medusas-da-lua cobriam a faixa de areia e a beira do mar.

Em entrevista ao G1, o biólogo Izar Aximoff, informou que os animais devem ter aparecido em grande quantidade na faixa de areia, pois a reprodução da água-viva acontece no verão. “Com isso, o número é maior nessa época. As correntes marinhas e os ventos contribuem para trazê-la para próximo do litoral e das praias”, explicou.

Izar afirmou que mesmo morta, essa espécime pode queimar. “Ao entrar em contato com a pele humana, as águas-vivas liberam uma substância tóxica, responsável pela sensação de queimadura e dor”.

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De acordo com o biólogo, o ideal é remover as águas-vivas com uma pá, porém, se houver contato com a pele, para amenizar a dor – que pode durar cerca de 20 minutos ou mais, depende da reação alérgica e da área afetada -, ele recomenda evitar lavar com água mineral.

“Se pegar com cuidado na palma da mão, pode não queimar. Mas ela escorrega muito e pode atingir os braços e as pernas. O vinagre ajuda a neutralizar a ação do veneno ou soro fisiológico”, esclarece.

Medusas-da-lua

Estas medusas, muito comuns nas zonas costeiras de todo o oceano, podem atingir 40 centímetros de diâmetro. Nadam em grupos muito numerosos e movimentam-se através da contração rítmica da parte superior do corpo, a umbela. São uma espécie carnívora, que se alimenta de plâncton, como pequenos crustáceos e larvas de peixes.

A medusa-da-lua atinge a maturidade sexual nos meses de primavera e verão, altura em que as gónadas, ou seja, os órgãos responsáveis por produzir as células reprodutoras, apresentam uma cor exuberante, tornando esta medusa fácil de reconhecer.

*Informação Oceanário de Lisboa

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