Como saber se o celular irá explodir; Carregá-lo próximo ao corpo pode causar câncer; entre outras informações
Uma criança de seis anos passou por apuros ao assistir vídeos em um aparelho celular que explodiu. O caso ocorreu na cidade Quiterianópolis, no interior do Ceará, na terça-feira (16).
De acordo com os pais, que estavam ao lado da criança quando houve a explosão, o smartphone começou a soltar fumaça, o que motivou os responsáveis a tirar o celular da mão do filho e colocá-lo longe, onde observaram a bateria inchar e explodir.
A explosão do celular, em sua grande maioria, parte da estrutura interna da bateria. A substância lítio é utilizada na fabricação das baterias por ser um metal com melhor desempenho ecológico, além da propriedade de armazenar uma quantidade de energia superior às baterias comuns. Mas, em certas situações, pode se tornar instável, 'deixando a desejar’ quando se trata de segurança.
Outra possível causa para explosões de celulares são falhas na fabricação. Pode haver impurezas dentro da placa ou no meio condutor do eletrólito, ocasionando curtos-circuitos internos nas placas da bateria.
O principal indicio de explosão é o superaquecimento do aparelho. As baterias de íons-lítio são feitas para aguentar temperaturas de até 60ºC. Caso observe este tipo de ‘sintoma’, tire a capinha do celular e coloque-o em um local fresco, onde não corra risco de haver um incêndio, longe de tecidos e/ou objetos inflamáveis.
Se o celular estiver estufado, é importante desligá-lo imediatamente. Busque uma assistência técnica para uma possível troca de bateria.
Especialistas recomendam não mexer nos celulares enquanto eles carregam, pois as chances de explosão são maiores no uso de aparelhos plugados no carregador. As chances são reduzidas caso o aparelho celular e o carregador sejam originais.
A Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) revela dados preocupantes: somente no primeiro semestre de 2021, houve dez ocorrências de choque elétrico durante o carregamento do aparelho celular, ocasionando seis óbitos e três casos de incêndio.
O celular que explodiu em Quiterianópolis, no interior do Ceará, era um modelo A12, da Samsung, porém, qualquer aparelho pode passar por este tipo de problema.
Dormir com o celular embaixo do travesseiro pode ocasionar o superaquecimento e levar à explosão. Especialistas revelam também que, apesar de comum, não é recomendado deixar o smartphone carregando a noite toda.
Além disso, um médico da Universidade da Califórnia-Berkeley, Joel Moskowitz, adverte que as ondas de radiação do celular podem ser classificadas como potenciais cancerígenos.
É indicado também que o telefone fique ao menos um metro e meio de distância da cama.
Sim! As atuais baterias de íons-lítio não necessitam cumprir o ciclo de carga completa.
O carregador não deve ficar ligado à tomada sem o aparelho celular, isso porque ele continua gerando energia elétrica, o que ocasiona aquecimento do capacitor e consequentemente, o fogo.
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