Organismo extremamente perigoso foi visto em dezembro na Baixada Santista e deixou criança ferida em Mongaguá
Um organismo pluricelular conhecido como Caravela-portuguesa foi flagrado por banhistas na praia de Boraceia, em Bertioga, no domingo, 19.
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Em dezembro, o organismo, muitas vezes confundido com um animal, foi visto em cidades da Baixada Santista. Em Mongaguá, por exemplo, uma criança de 11 anos ficou ferida ao ter contato com uma Caravela-portuguesa dentro do mar.
Segundo informações da National Geographic, a Caravela-portuguesa é um organismo pluricelular, composto de quatro pólipos, ou zooides, distintos – portanto, uma colônia.
A Caravela-portuguesa é parecida com uma água-viva, tem cores translúcidas e brilhantes, mas não é aconselhado chegar perto dela. Embaixo da carapaça, escondem-se tentáculos de até 20 metros que liberam substâncias venenosas, semelhantes ao da aranha Viúva-negra.
O veneno provoca dores muito fortes, queimaduras de até de terceiro grau, e em casos mais extremos, reações alérgicas graves acompanhadas de arritmias, náuseas e necrose do tecido. As queimaduras provocadas pelo contacto com os tentáculos provocam cicatrizes, em certos casos, permanentes.
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