ALERTAS

Alertas vermelho, laranja e amarelo: veja como se proteger

Risco de alagamento, descarga elétrica, risco de morte entre outros; veja qual o significado de cada cor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)

Amanda Oliver
Publicado em 16/08/2022, às 09h51 - Atualizado às 11h54

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) possui um sistema de classificação de alertas por cores, que ajuda a população a identificar possíveis riscos como a mudança brusca de tempo acompanhada de temporais, chuva forte e rajadas intensas de vento.

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Dentro dos avisos meteorológicos, tanto do Inmet quanto da Defesa Civil, cores são utilizadas como forma de comunicação. Geralmente, os boletins informativos sobre os alertas são emitidos com antecedência de 24 a 48 horas.

Afinal, qual cor significa alerta? Confira o significado de cada uma:

Alerta amarelo: Perigo em potencial. Poder ser uma situação meteorológica perigosa que causa danos. Importante manter-se atualizado sobre as condições climáticas de onde mora e evitar correr riscos desnecessários.

Meteorologia: volume de chuvas podem variar entre 20 mm e 30 mm ou 50 mm por hora, no mesmo dia. Ventos podem variar entre 40 km/h a 60 km/h.

Perigo: Queda de energia, galhos arrebentados, descargas elétricas e alagamentos.

Alerta laranja: Perigo. Situação de alerta definida como perigosa e todos devem ficar atentos. Mantenha-se informado sobre a situação climática e siga as instruções das entidades de defesa civil de seu município.

Meteorologia: aumento exponencial do volume de chuva, partindo de 30 a 60 mm por hora ou até 100 mm em único dia, além de fortes ventos, de 60 km/h a 100 km/h.

Perigo: corte de energia por intervenção dos ventos, alagamento, incidentes com raios e grande possibilidade de queda de árvores.

Alerta vermelho: Grande perigo. Previsão de fenômenos meteorológicos de grande proporção e intensidade, ocasionando risco de morte e destruição. Mantenha-se em segurança, busque informação da Defesa Civil e siga as instruções corretamente.

Meteorologia: previsão de precipitação de chuva superior a 60 mm ou acima de 100 mm dentro de 24 horas, ventos acima de 100 km/h.

Perigo: acidentes, queda de energia, queda de arvores, risco de descarga elétrica, danos materiais, risco de morte, risco de ferimentos em vidas humanas e aos animais, deslocamento de encostas, entre outros.

O que o radar Doppler é capaz de medir?

Para definir e traçar possíveis precipitações climáticas, um radar meteorológico é utilizado por especialistas. Também chamado de radar de vigilância do tempo (RVT) e radar meteorológico Doppler, a tecnologia auxilia na descoberta de futuros eventos climáticos, como chuva, granizo, ventos, neve etc., além de traçar a intensidade e velocidade de deslocamento.

O que significam as cores do radar meteorológico?

O radar apresenta cores durante o mapeamento, cada qual com um significado. As cores em uma imagem do radar normalmente mudam de azul ou verde ao vermelho ou magenta conforme a intensidade do fenômeno climático.

(Divulgação)

Qual o pior alerta de chuva?

O alerta de chuva acompanha o sistema de cores do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), variando entre o mais leve, que é o amarelo, com 20 mm e 30 mm ou 50 mm por hora. O laranja, com 30 a 60 mm por hora ou até 100 mm em único dia. E o pior de todos, o vermelho, com precipitação de chuva superior a 60 mm ou acima de 100 mm dentro de 24 horas.

O que é uma chuva forte?

Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UENF) definiu parâmetros para correlacionar o volume da chuva com as intensidades.

Com volumes entre 1,1 mm e 5 mm: a chuva é considerada fraca.

Já para chuva entre 5,1 a 25 mm: moderada.

De 25,1 a 50 mm: é definida como forte e já pode integrar o alerta amarelo.

Acima de 50 mm: é muito forte com risco de alagamentos, pode integrar os alertas amarelo e laranja.

Confira como é feito o monitoramento da precipitação com o uso de radares meteorológicos:

De acordo com o artigo acadêmico do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura, escrito por Ana Maria Heuminski de Avila, Renata Ribeiro do Valle Gonçalves e Vania Rosa Pereira:

“A precipitação é um elemento meteorológico altamente variável no tempo e no espaço e seu monitoramento é feito convencionalmente por pluviômetros e pluviógrafos, para medições pontuais e por meio de radares meteorológicos para medições em áreas contínuas”.

Para saber se vai ter tempestade, é necessário observar aspectos do tempo, como aumento da umidade, aproximação de nuvens e o mais indicado: consultar algum instituto de climatologia da região.

A mudança de temperatura e precipitações de chuva também  influenciam na força dos ventos. Os denominados Ventos Alísios, são conhecidos por sua constância e umidade, com ocorrência em zonas subtropicais e em baixas altitudes. Presente nos trópicos, na região do Equador no sentido leste a oeste. Devido à umidade que carrega, provoca grande incidência de chuva.

Tipos de chuvas

A chuva nada mais é do que uma precipitação de água, que evapora com a incidência solar e com o calor. As gotículas flutuam no ar, onde se condensam gerando nuvens e posteriormente,  chuva.

Veja também:Defesa Civil emite novo alerta de ventos fortes para o Litoral Norte; rajadas podem chegar a 65 km/h

Dentro deste processo, ocorrem três tipos de chuva: orográficas, convectivas e frontais.

A chuva orográfica

Conhecida como ‘chuva de relevo’ ocorre quando há um relevo que provoca a elevação da massa de ar úmida. Esse tipo é corriqueiramente no litoral do Brasil.

Chuva conectiva

Quem nunca ouviu falar sobre as chuvas de verão? Estas são chamadas de chuvas conectivas, que ocorrem em altas temperaturas, de forma intensa e rápida. O sudeste brasileiro contempla este tipo de chuva durante o verão, principalmente no período da tarde.

Chuvas frontais

As chuvas frontais são criadas a partir do choque entre uma massa de ar quente e uma massa de ar frio. Assim, o ar quente sobe pois apresenta menor densidade, e o ar frio permanece abaixo, por ser mais pesado.

Granizo e neve

São precipitações semelhantes às da chuva, com origem na evaporação e condensação de nuvens, porém, o granizo é formado acima das nuvens, nas camadas mais frias da atmosfera, e a neve se forma em temperaturas abaixo de zero grau.

Moradores de São Sebastião registraram chuva de granizo na cidade (Foto: Divulgação)

Como agir em casos de alerta amarelo, laranja ou vermelho

É necessário evitar enfrentar o mau tempo, pois se expor ao tempo durante fortes tempestades pode colocar vidas em risco.

Observe constantemente a alteração em encostas de morros, principalmente se mora próximo ou em um, pois deslizamentos podem acontecer.

Não se abrigue em árvores, rajadas de vento podem derrubá-las ou descargas elétricas podem atingi-las.

Caso esteja em um veículo, evite estacionar nas proximidades de torres de transmissão ou placas de propaganda.

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Em casa, é recomendado que os aparelhos eletrônicos sejam desligados.

Para acionar a Defesa Civil, ligue 199, em casos de urgência, contate o Corpo de Bombeiros através do número 193.

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