MEIO AMBIENTE

Projeto de Monitoramento de Praias completa 5 anos na Bacia de Santos

Mais de 11 mil animais já foram resgatados no projeto; 2,7 mil deles foram devolvidos à natureza

Da redação
Publicado em 27/08/2020, às 11h59 - Atualizado às 12h04

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Agência Petrobrás
Agência Petrobrás

O Projeto de Monitoramento de Praias (PMP), executado pela Petrobras para atendimento de condicionante ambiental, completa cinco anos de atividades na Bacia de Santos com milhares de motivos para comemorar. O aniversário celebra 2,7 mil animais devolvidos à natureza, entre 11,2 mil atendidos e 87,8 mil registrados. A equipe do PMP-BS atua diariamente no resgate de animais marinhos vivos debilitados encontrados na área entre Laguna (SC) e Saquarema (RJ).

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Em cinco anos, foram 2.070 aves, 89 mamíferos e 602 quelônios devolvidos aos seus habitats, enquanto 7.574 aves, 1874 mamíferos e 3.522 quelônios foram atendidos. Outros números dão mostra do trabalho, com cerca de 1,5 milhão de quilômetros de monitoramento diário e contribuições para 200 trabalhos científicos, como teses de doutorado, dissertações de mestrado, trabalhos de conclusão de curso, resumos em congressos e artigos.

“A atuação do projeto na Bacia de Santos vem gerando um vasto conhecimento sobre diferentes espécies marinhas. A atividade de monitoramento de praias é uma das principais fontes de informações sobre as aves, quelônios e mamíferos marinhos, essenciais no ponto de vista da conservação dessas espécies”, comenta a gerente geral de Licenciamento Ambiental e Relacionamento Externo da Petrobras, Daniele Lomba. Entre janeiro e junho deste ano, o PMP da Bacia de Santos havia registrado mais de 2,5 pinguins nas praias monitoradas, o maior número registrado em um semestre.

O PMP-BS contribui para a coleta e armazenamento de dados por meio de um banco de acesso público, chamado Sistema de Informação de Monitoramento da Biota Aquática - SIMBA, que subsidia informações para planos de manejo e tomadas de decisões dos órgãos ambientais e favorece a disseminação do conhecimento através de pesquisas e publicações técnico-científicas. Além da importância para preservação das espécies em razão das ações de reabilitação, o programa emprega centenas de profissionais de diversas áreas, tais como oceanógrafos, biólogos, veterinários. Atualmente, são 449 colaboradores que atuam nas três áreas (Santa Catarina/Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro).

“Em agosto de 2015 começamos a ter uma ideia da realidade da mortalidade e dos encalhes de animais marinhos na costa litorânea que abrange o projeto. Os dados coletados servirão como uma linha de base para apontarmos possíveis mudanças nos padrões de encalhes e o que realmente faz parte da normalidade do ambiente marinho”, explica o coordenador da área que abrange Santa Catarina e Paraná, André Barreto.

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