Produtos apreendidos não tinham registro de inspeção, identificação e eram transportados de forma inadequada
Um caminhão oriundo de Minas Gerais com destino a Campinas (SP), com 3.100 quilos de queijos, sem registro de inspeção, sem identificação e transportados de forma inadequada e impróprios para o consumo foi abordado nesta terça-feira, 22. A ação foi realizada por uma equipe da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo em operação conjunta com a Polícia Militar Rodoviária.
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O médico veterinário Rodrigo Cesar Machado, integrante da ação, explicou: "O transportador recebeu auto de infração lavrado por funcionário do Escritório de Defesa Agropecuária de Limeira, vinculado à Coordenadoria por despachar produto de origem animal em desacordo com as determinações do serviço de inspeção. O responsável tem o prazo de 15 dias para apresentar defesa e em se ratificando a irregularidade poderá gerar multa de 2500 Unidades fiscais do estado de São Paulo (Ufesp), chegando a um total de R$ 69.025,00".
A carga, acompanhada do transportador foi encaminhada ao aterro sanitário de Limeira onde foi feita a destruição do produto.
O médico veterinário da Secretaria, Bruno Bergamo Ruffolo, que dirige o Centro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (CIPOA), informou que o consumo de produtos de origem animal, não inspecionados, pode servir de modo de transmissão de importantes enfermidades ao ser humano. "Dentre estas doenças estão a salmonela, cisticercose, botulismo, toxoplasmose, gastroenterite, toxinfecções e intoxicações, que podem causar graves danos à saúde dos consumidores".
O procedimento de inspeção visa garantir a boa qualidade e a segurança alimentar. A fiscalização conjunta foi realizada das 7 às 11 horas, na Base do Policiamento Rodoviário (4° BPRv 4a Cia 1° Pel) à Rodovia Anhanguera, km 151+600 metros, pista sentido interior/capital sendo realizada a abordagem de 11 veículos pela Polícia Militar Rodoviária.
A Defesa Agropecuária fiscalizou cinco caminhões, sendo um com o transporte dos queijos e outros quatro com carga total de 16.600 galinhas para abate, porém sem nenhuma irregularidade.
Além do médico veterinário Rodrigo Cesar Machado participou da fiscalização, o engenheiro agrônomo Daves Willian Setin e o técnico de apoio agropecuário Expedito Fernandes Gonçalves.
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