*Foto: Marcos Pertinhes
No período da temporada, o município recebe até 200 mil turistas e, com eles, vêm também moradores de rua. Para recambiar estas pessoas às suas cidades de origem, a prefeitura, com o apoio das Polícias Militar e Civil, criou uma força-tarefa conjunta. Segundo informações da prefeitura, somente no início deste ano, 50 pessoas, das quais 42 homens e oito mulheres, retornaram a suas cidades de origem. Entre estas pessoas, encontravam-se argentinos e chilenos, além de moradores das cidades de Mogi das Cruzes, Poá, Suzano, São Sebastião e outras cidades do interior de São Paulo.
Conforme explica Silvia Carrijo, assistente social e chefe de setor do Albergue Municipal – Casa de Passagem Renascer, o objetivo foi abordar as pessoas em situação de rua, além de identificar, orientar, encaminhar para atendimento social e de saúde, e verificar a possibilidade de reencontro familiar e retorno à cidade de origem. Ainda, segundo ela, as operações ocorrem diariamente, até o final do Carnaval, com a proposta de minimizar a demanda que cresce anualmente.
Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda Débora Pereira, buscam-se informações sobre a residência de origem dos moradores, para que eles sejam orientados: “Só realizamos o encaminhamento quando temos o endereço fixo ou um contato familiar. Tudo é feito depois de muito estudo e com muita cautela”.
Em 2015, conforme apontou a secretária, o número de acolhimentos dobrou e pôde-se identificar também uma alta incidência de pessoas que vieram para a cidade e aqui permaneceram, no intuito de realizar algum tipo de trabalho. “Os mais procurados são de reciclagem de latinhas, artesanato e trabalhos informais nas barracas de praia”.
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