Polícia Civil de Sorocaba apreende mais de U$ 40 mil em notas falsas

Um homem suspeito de integrar uma quadrilha especializada em falsificação de dinheiro foi detido em Votorantim

A Polícia Civil prendeu, na manhã de quarta-feira (4), um homem, de 36 anos, integrante de uma quadrilha especializada em falsificação de dinheiro. Com o suspeito, que foi capturado no bairro Jataí, no município de Votorantim, foram encontrados mais de U$ 40 mil em notas falsas.

Os trabalhos foram realizados por agentes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba (Deinter 7), que há cerca de dois meses apuravam as atividades de uma organização criminosa que usava dólares falsos para comprar entorpecentes em outros países.

Após um minucioso trabalho de investigação, os policiais descobriram a identificação de um dos suspeitos, e passaram a monitorar a movimentação em sua casa, até que descobriram que ele também estaria envolvido, junto com seus comparsas, na falsificação de dinheiro.

Foi apurado que o investigado era o responsável pela fabricação das cédulas falsas em sua casa, que é alugada e era o lugar onde todo dinheiro era armazenado. Diante das informações colhidas, foi solicitado mandado de busca, que foi prontamente concedido pela Justiça.

Durante as diligências em campo para cumprimento da ordem, foram localizadas cerca de 400 notas falsas de U$ 100 dólares e cerca de dez cédulas falsificadas de R$ 200, que seriam usadas como teste, já que a especialidade da quadrilha são notas estrangeiras.

No local, foi encontrado ainda um maço de papel-moeda falso, devidamente cortado e pronto para impressão. Todos os materiais apreendidos foram encaminhados para a perícia e auxiliarão nas próximas etapas da investigação.

O investigado foi encaminhado à sede da unidade especializada de polícia judiciária, onde foi indiciado por moeda falsa e teve a prisão preventiva solicitada. Ele foi recolhido a uma unidade prisional da região e permaneceu à disposição da Justiça.

A Polícia Civil prossegue com as diligências para apurar em quais países o dinheiro falso era usado e para identificar os demais integrantes da quadrilha.