Uma das dicas da Divisão de Antissequestro é sempre realizar o encontro com aquele crush da internet em um local público
Você é daqueles que não dispensam a tecnologia como uma aliada na busca de uma cara-metade? Então, você tem que conferir essas dicas que a secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), por meio da Divisão Antissequestro (DAS) da Polícia Civil, divulgou sobre cuidados na hora de utilizar aplicativos de relacionamento e não cair no chamado Golpe do Amor.
Segundo a SSP, o famoso Golpe do Amor é um crime que começa pela internet, principalmente em aplicativos de relacionamento. O delegado divisionário da Divisão Antissequestro, Fábio Nelson Fernandes, alerta para os principais cuidados que as pessoas que forem usar esses apps precisam ter. Dentre eles está a solicitação de vídeo chamadas antes dos encontros, assim será possível comparar as fotografias do perfil com o rosto da pessoa que de fato está em conversação.
O delegado lembra que, caso haja recusa na chamada, há a possibilidade de não se tratar da mesma pessoa e ser um perfil falso, assim, dando início a um sequestro.
Outra dica é realizar o encontro em um local público, fato que diminuirá a possibilidade de sequestro. É importante frisar que se, durante as conversações para o encontro, houver mudança do local público para outro local, não é recomendado ir. Isto pode ser um artifício para atrair a vítima para o sequestro.
Fernandes também orienta que é recomendável fazer uma verificação do perfil dessa pessoa em redes sociais e uma pesquisa na internet com o nome com que ela se apresenta. E claro, nunca compartilhar informações pessoais de localização e rotinas diárias.
Neste ano, a DAS atendeu ao todo 26 casos, sendo 24 esclarecidos. No ano passado, houve uma média de 9,6 casos por mês - em comparação a este ano, a redução foi de cerca 50%.
Devido a ações conjuntas das polícias Militar e Civil, em reuniões semanais no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), esse tipo de encontro está ficando mais seguro. Estão acontecendo reuniões com a inclusão de instituições privadas e bancos para a discussão do tema.
“Tínhamos peças do quebra-cabeça com as duas polícias. O que fizemos foi juntá-las para que os crimes fossem esclarecidos. Com isso, conseguimos desarticular as quadrilhas. As polícias estão trabalhando para essa proteção ao cidadão, mas é necessário que as dicas de segurança sejam levadas em conta, já que nesses casos, a vítima se coloca em vulnerabilidade”, diz o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
*Com informações de Secretaria de Segurança Pública de São Paulo
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