CRIMINALIDADE

PM de folga reage a assalto e deixa um morto e outro ferido no litoral de SP

Policial do interior de SP estava acompanhado da namorada quando foi surpreendido por dois homens armados na entrada de motel em Guarujá

Redação
Publicado em 04/12/2023, às 19h30

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PM - Reprodução Guarujá Mil Grau
PM - Reprodução Guarujá Mil Grau

Um policial Militar, de 30 anos, reagiu a uma tentativa de assalto e matou um suspeito armado, e deixou outro ferido em Guarujá, no litoral de São Paulo. O suspeito ferido foi levado ao hospital e está internado sob escolta policial.

Segundo informações obtidas pela reportagem, o caso aconteceu na madrugada de domingo (3), quando o agente de folga, que é lotado em Sorocaba, no interior de São Paulo, havia acabado de chegar na cidade com a namorada e dirigia-se ao Motel Villa di Roma, na avenida Tancredo Neves.

O PM manobrava o carro para entrar no local, quando dois homens em uma bicicleta se aproximaram e anunciaram o roubo. Um dos suspeitos apontou uma arma de fogo para o policial, que sacou sua arma de trabalho e efetuou disparos contra os assaltantes.

Eles tentaram fugir, mas um dos suspeitos, identificado como Raul Victor, de 20 anos, foi atingido por um tiro e morreu no local. O outro suspeito, também de 20 anos, foi atingido e socorrido por familiares ao Hospital Santo Amaro.

Em nota, a unidade de saúde informou que ele deu entrada com ferimento por arma de fogo no abdômen e precisou passar por cirurgia. Ainda de acordo com a assessoria do hospital, o paciente está estável e internado na enfermaria sob escolta policial.

Segundo consta no boletim de ocorrência, a perícia da Polícia Civil foi acionada ao local e constatou que o suspeito morto estava portando um simulacro de arma de fogo. O policial Militar foi ouvido pela polícia e liberado.

Por meio de nota enviada à reportagem, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), informou que a perícia foi acionada para o local e o caso foi registrado como legítima defesa, roubo tentado e homicídio decorrente de oposição à intervenção policial, que ocorre quando o infrator é morto após um agente atuar para detê-lo.

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