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Patrão dá vassourada em funcionário e câmera registra agressão

Funcionário ficou com graves hematomas na região do tórax

Da redação
Publicado em 21/09/2021, às 08h34 - Atualizado às 09h47

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Câmeras de Segurança/Reprodução
Câmeras de Segurança/Reprodução

Uma agressão por parte do patrão de um estabelecimento de Mogi das Cruzes chocou a web. As câmeras de segurança do local flagraram o exato momento em que o agressor desfere golpes com uma vassoura em um ajudante geral na quinta-feira (16), em um lava-rápido.

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De acordo com Paulo Henrique de Sousa Patrício, de 52 anos, vítima das agressões, o autor do crime não havia o registrado como funcionário, permanecendo nas atividades por seis meses sem seus direitos assegurados.

Na versão dada pelo funcionário, ele alega que o patrão queria demiti-lo há algum tempo e passou a maltratá-lo com frequência. Já o patrão contrapõe a situação e diz que foi ameaçado por Paulo, usando a vassoura para se defender.

O ajudante afirmou que, no dia da agressão, o patrão havia pedido que ele mentisse para o dono do ponto e dissesse que os negócios não andavam bem, que mal tinham lavado carros naquele dia. No entanto, o ajudante não mentiu e afirmou que tinham sido lavados 21 carros.

Segundo o ajudante, o patrão então passou a falar mal do antigo sócio e, como a vítima "não gosta dessas coisas", foi agredida.

O ajudante agredido no vídeo relatou às autoridades que recebeu uma proposta do patrão, falando que pagaria seus direitos trabalhistas caso ele deixasse a situação ‘de lado’, mas o funcionário se recusou a aceitar a situação.

Hematomas graves da agressão (Arquivo Pessoal)

O funcionário saiu do local e foi para casa, mas depois compareceu à UPA (Unidade de Pronto de Atendimento) com a esposa. De lá, foram para o 1º DP de Mogi das Cruzes, onde registraram um boletim de ocorrência como lesão corporal e a vítima fez um exame de corpo de delito, no IML (Instituto Médico Legal).

Outro lado

Porém, o dono do local relatou outra história, por meio de nota: "As vias de fatos ocorreram por outro motivo. Há uns 15 dias ele foi advertido verbalmente porque chamou um prestador de serviços de polimento, de macaco. Indagado ele disse: 'isso mesmo o cara é um macaco'. No dia dos fatos, Paulo teria sido demitido duas horas antes, mesmo assim não foi embora e ficou no local ameaçando e xingando o tempo todo".

"Não registrou o empregado porque a atividade já iniciou durante a pandemia e, para quem não se recorda, o governador Doria não permitiu a abertura de escritórios de contabilidade. Paulo aceitou essa condição de ser registrado após contando com registro desde o início das atividades".

"Paulo é muito agressivo e ameaçou me esfaquear. Ele conta com diversas passagens na polícia por agressão, inclusive, três 'Maria da Penha'", destacou.

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