ESCANDALO

Padre é afastado da igreja após escândalo de abuso sexual

Sacerdote é acusado por ex-seminarista de abuso sexual e violência física

Da redação
Publicado em 25/09/2021, às 16h30 - Atualizado às 19h58

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Imagem Ilustrativa - Imagem de S. Hermann & F. Richter por Pixabay
Imagem Ilustrativa - Imagem de S. Hermann & F. Richter por Pixabay

Um padre, de 31 anos, atuante no cargo religioso desde o ano de 2018, foi acusado de abuso sexual por uma ex-seminarista. O caso ganhou repercussão na última semana (25), por meio de uma nota que indicava o afastamento do homem de suas atividades.

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A Diocese de Mogi das Cruzes, onde o suspeito trabalha, relata que recebeu uma denuncia oficial contra o sacerdote. A vítima, uma jovem, que não será identificada, relata que foi alvo de violência sexual e física.

 O advogado Caio Vano Cognhesi declara em defesa do padre: “Refutamos veementemente toda e qualquer acusação de abuso ou assédio sexual, por serem mentirosas. Esclarece, outrossim, que no seminário não houve qualquer tipo de festa fora do escopo da formação religiosa”.

Cognhesi também relata sobre o processo judicial que tramita em segredo de Justiça e a divulgação realizada contraria a lei e a determinação judicial.

Leia a nota da Diocese de Mogi das Cruzes na íntegra:

“A Diocese de Mogi das Cruzes- SP esclarece que recebeu denúncia formalmente em desfavor do sacerdote que está sendo mencionado nas reportagens. Considerando que, na esfera eclesiástica (e não civil-criminal), tratava-se de suposto delito canônico envolvendo dois adultos cientes de suas responsabilidades, imediatamente, na presença do denunciante, foi determinado pelo Bispo Diocesano, dom Pedro Luiz Stringhini, mesmo antes de ouvir o acusado, que:

 1) O padre fosse, a partir daquele momento, afastado das funções e encargos que ocupava na diocese;

2) O padre fosse suspenso do uso de ordens e de todas as funções por tempo indeterminado, inclusive sendo proibido de exercer o ministério sacerdotal;

3) Um Processo Canônico foi instaurado imediatamente para fins de julgamento do mérito e ao final veredicto, no tempo oportuno, acerca da situação. Até aqui, são os fatos e as medidas concernentes às obrigações canônicas tomadas pela Diocese de Mogi das Cruzes.

O que daqui decorreu, no que se refere a processo judicial civil impetrado pelo denunciante, ultrapassa os limites do âmbito eclesiástico e passa a transcorrer em segredo de justiça, causando perplexidade qualquer publicização do caso, diante do que esta Igreja Particular deverá tomar as devidas providências, deixando claro que, da mesma forma, esta Diocese acatará as decisões, seja da esfera eclesiástica, seja da esfera civil.

A Nunciatura Apostólica e a Santa Sé estão cientes do caso, podendo agir a qualquer momento, se necessário.

A Diocese de Mogi das Cruzes lamenta profundamente o ocorrido e, também, todo uso do fato por interesses outros que não sejam os da verdade.

Ressalta, ainda, que o denunciante citado nunca foi seminarista desta Diocese. Por fim, reafirma seu intento de oferecer, além de sofrimento e oração, a necessária colaboração para o correto desfecho do que está em andamento, para o bem de todos”.

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