OPERAÇÃO HEREDITAS

Operação do Ministério Público mira fraudes em licitações no Guarujá

Operação Hereditas surge a partir de indícios de fraudes na Câmara e prefeitura do Guarujá, além de possível favorecimento de agentes públicos

Redação
Publicado em 01/10/2024, às 09h02 - Atualizado às 10h58

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Imagens obtidas de forma exclusiva mostram a ação de policiais da Rota na Operação Hereditas - Portal Costa Norte
Imagens obtidas de forma exclusiva mostram a ação de policiais da Rota na Operação Hereditas - Portal Costa Norte

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) realizou, na manhã desta terça-feira (1), a Operação Hereditas, que mira indícios de fraudes em processos de licitações da Câmara Municipal e da prefeitura de Guarujá. São 26 mandados de busca e apreensão em cidades da Baixada Santista e na capital paulista.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), foram apreendidos diversos celulares, documentos, computadores, HDs e quantias em dinheiro, que serão analisados como parte das investigações.

De acordo com o MP-SP, uma apuração inicial com a Polícia Civil detectou indícios de fraudes em procedimentos licitatórios relacionados aos dois órgãos públicos, além de possível favorecimento de agentes públicos, com o recebimento de propinas para viabilização das fraudes.

Uma das empresas beneficiadas com as fraudes pertencia a Cristiano Lopes Costa, mais conhecido como Meia Folha, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), assassinado a tiros na noite do dia 12 de março deste ano, em frente a uma lanchonete no Guarujá.

Participaram da operação 15 integrantes do Ministério Público, 76 policiais militares do Comando de Policiamento de Choque (grupo que conta com a Rota, Coe e Gate), além de 50 policiais civis da Delegacia Seccional de Praia Grande e do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope).

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