Um estudante e o motorista ficaram feridos e foram levados para o hospital
Da Redação
Publicado em 20/06/2019, às 06h32 - Atualizado em 23/08/2020, às 19h36
Mais um acidente envolvendo um ônibus do transporte universitário de São Sebastião ocorreu na noite de quarta-feira, 19. A colisão ocorre pouco mais de três anos após o acidente que matou o motorista e 17 estudantes sebastianenses que voltavam dos estudos em Mogi das Cruzes.
Por volta das 18 horas, o ônibus da União do Litoral bateu na traseira de um caminhão carregado de madeira, na rodovia dos Tamoios, na altura do km 17, em São José dos Campos. As informações preliminares é de que havia 16 universitários no ônibus no momento do acidente.
O motorista ficou preso nas ferragens, consciente, e precisou ser retirado pelas equipes de resgate da Concessionária Tamoios e do Corpo dos Bombeiros. Posteriormente ele foi encaminhado para o hospital na Vila Industrial. Segundo a prefeitura de São Sebastião, ele permanece internado, com suspeita de fratura no fêmur e escoriações no rosto. Quatro estudantes sofreram ferimentos leves, mas já receberam alta.
De acordo com o prefeito Felipe Augusto, uma equipe da Secretaria da Educação de São Sebastião foi imediatamente acionada para ida ao local do acidente dar apoio. Para os demais estudantes, a União do Litoral enviou outro veículo para o transporte, além de direcionar uma equipe para prestar suporte no local do acidente.
Um total de 10 viaturas do Corpo de Bombeiros e 22 homens trabalharam no local.
2016
Em 8 de junho de 2016, um ônibus da União do Litoral levava 46 estudantes da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e Braz Cubas (UBC) e tombou no km 84 da rodovia Mogi-Bertioga, após ter saído de Mogi das Cruzes com destino a São Sebastião. Morreram 17 estudantes e o motorista. Outros 31 ficaram feridos.
O motorista perdeu o controle do veículo e colidiu de frente com um rochedo na pista contrária. A maioria dos estudantes tinha entre 20 e 22 anos e estava dormindo no momento do acidente. Laudo pericial juntado aos autos do processo constatou que o veículo estava acima da velocidade permitida na via e que houve deficiência dos freios dianteiros, já desgastados, o que a empresa nega.
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