Motivo seria o fato de a vítima, de 21 anos, estar grávida e não querer interromper a gravidez
Da Redação
Publicado em 26/05/2020, às 07h38 - Atualizado em 23/08/2020, às 23h07
Investigação da Polícia Civil conclui que o atropelamento e morte de uma jovem de 21 anos, na rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no Bairro Belas Artes, em Itanhaém, na noite do dia 17 deste mês, foi um crime de feminicídio. O motivo para o crime seria o fato de a vítima estar grávida e não querer interromper a gravidez.
A jovem conduzia sua motocicleta pela rodovia, quando perdeu o controle e caiu ao solo. Ao levantar-se, partiu para o meio da rodovia para pedir socorro e acabou sendo atropelada pelo condutor de um veículo Ford Fiesta que passava pelo local.
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O suposto acidente foi investigado pela equipe do 2º Distrito Policial de Itanhaém, e a conclusão é de que um homem com quem a vítima manteve relacionamento amoroso, foi quem provocou o acidente ao atingir a traseira de sua motocicleta, que resultou na queda e fugir sem prestar socorro.
Os policiais dirigiram-se ao supermercado onde a vítima trabalhava e descobriram que ela vinha sofrendo ameaças constantes de um homem com quem teria se relacionado.
Conseguiram imagens reveladoras do dia do acidente, onde é possível ver a presença de um veículo Kadet, com dois ocupantes, o qual permaneceu por horas em frente ao local de trabalho da vítima, aguardando sua saída. Na sequência, o veículo seguiu pelo mesmo caminho que a vítima.
O proprietário do veículo, um homem de 26 anos foi identificado. Indagado, confessou a sua participação no crime, salientando inclusive que estava no veículo, dirigido pelo seu amigo que ainda encontra-se foragido.
Foram decretadas as prisões temporárias dos dois indivíduos, que responderão por homicídio doloso qualificado (feminicídio). O proprietário do Kadet, foi preso na tarde de domingo, 24.
De acordo com a Polícia Civil, diligências prosseguem para a localização e prisão do outro autor do crime. Informações que auxiliem na sua captura podem ser repassadas, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.
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