CRIMINALIDADE NO LITORAL

Idosa de 72 anos é jogada no chão durante roubo de correntinha no litoral de SP

Vítima bateu a cabeça no chão e recebeu seis pontos na testa, dois na mão e lesões pelo corpo: “achei que ia perder minha mãe”, disse a filha

Redação
Publicado em 05/01/2024, às 16h56 - Atualizado às 17h03

FacebookTwitterWhatsApp
A mulher precisou levar seis pontos de sutura na testa e dois na mão - Imagens: Arquivo Pessoal
A mulher precisou levar seis pontos de sutura na testa e dois na mão - Imagens: Arquivo Pessoal

Uma mulher de 72 anos foi vítima de uma tentativa de latrocínio, na tarde de ontem (4), na avenida Puglisi, em Guarujá, no litoral de São Paulo. A vítima caminhava pela via quando foi abordada por um criminoso na calçada e teve a corrente de ouro arrancada do pescoço. Em entrevista à reportagem, a filha da vítima contou que o ladrão a empurrou com brutalidade, para roubá-la, e ela caiu, batendo a cabeça com muita força no chão. “Eu ainda estou muito abalada com tudo isso; foi muito grave o que aconteceu com a minha mãe e eu achei que ia perdê-la”, desabafou.

Chão onde a idosa sofreu a queda
Vítima bateu a cabeça no chão e recebeu seis pontos na testa, além de lesões pelo corpo - Foto: Arquivo pessoal

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e levou a vítima para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Rodoviária. No local, foi feita um tomografia que descartou traumatismo craniano. Entretanto, a paciente sofreu diversas lesões pelo corpo e precisou levar seis pontos de sutura na testa e dois na mão.

“Minha mãe mora ali perto e sempre vai ao mercado, padaria e farmácia, mas ela saiu com uma correntinha e acabou sendo vítima dos criminosos. Precisamos de mais segurança e câmeras nessa região. Como aconteceu com minha mãe pode acontecer com qualquer outra pessoa”, disse a filha da vítima.

Após atendimento, ela recebeu alta médica. Segundo a filha, o boletim de ocorrência será registrado ainda nesta sexta-feira (5). “Nossa prioridade tem sido os cuidados com ela, ontem chegamos em casa tarde, mas vou fazer toda a parte burocrática do caso”, concluiu.

Por meio de nota enviada à imprensa, a prefeitura de Guarujá lamentou o ocorrido e informou que a "segurança e a preservação da ordem pública são competências constitucionais do Governo Estadual". Entretanto, a administração municipal alegou fazer a "própria parte", mantendo o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) nas vias públicas.

"A administração municipal investe R$ 4,4 milhões anualmente em recursos para o apoio às forças policiais estaduais em suas atividades de segurança na cidade. São beneficiadas com o aporte as polícias Militar e Civil, além do Corpo de Bombeiros", disse em nota.

A prefeitura acrescentou que, atualmente, mantém ainda o Programa de Atividade Delegada, com 600 policiais por mês, em horário de folga, reforçando o patrulhamento na cidade, e a cessão de espaços para a atuação das forças de segurança.

O município informou também ter solicitado ao estado o aumento do efetivo policial permanente do efetivo presente na cidade, que possui um déficit superior a 30%. "Atualmente, Guarujá conta com o reforço de 436 policiais militares que atuam na Operação Verão. O município solicitou ao Estado que a segurança seja intensificada na região central da cidade", finalizou.

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!