DISPUTA DE TERRITÓRIO

Guarda Civil à paisana é apedrejado durante discussão na praia das Pitangueiras, em Guarujá

Cinco agressores teriam atirado pedras que acertaram o peitoral, perna e, gravemente, o rosto do guarda, segundo boletim de ocorrência

Redação
Publicado em 28/02/2025, às 16h25

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Guarda relatou ter quase perdido a consciência, após pedrada na cabeça - Reprodução/Polícia Civil
Guarda relatou ter quase perdido a consciência, após pedrada na cabeça - Reprodução/Polícia Civil

A “disputa de território” entre comerciantes da praia de Pitangueiras, em Guarujá, no litoral de São Paulo, resultou em  cenário de violência, na manhã desta sexta-feira (28). Isso porque, de acordo com relatos disponíveis no boletim de ocorrência, um guarda civil municipal (GCM) à paisana, que auxiliava o irmão, dono de uma barraca de praia, entrou em discussão com funcionários de um carrinho de praia, que captavam clientes de forma irregular para outras barracas. Houve   desentendimento entre as partes e apedrejamento do guarda por cinco pessoas. 

Segundo relatado pelo GCM no boletim de ocorrência, o mesmo foi atingido na perna, peitoral e, mais gravemente, no rosto, o que lhe causou a quase perda de consciência. Ainda de acordo com o relato, o guarda conseguiu se proteger atrás de uma banca de jornal e sacou a arma contra os agressores, que vinham em sua direção. Os indivíduos, então, correram no sentido da avenida Puglisi; guardas municipais chegaram em seguida e levaram a vítima ao pronto-socorro. 

Uma das testemunhas relatou que os funcionários do carrinho coagiam turistas e tentavam forçá-los a consumir apenas no carrinho deles. Além disso, a testemunha afirma que os funcionários induzem os turistas a estacionar os carros nas vagas de motos, sob alegação de que não há problemas, apesar de a ação ser proibida e resultar em multa. Outro abuso seria a cobrança de taxa de R$50 por veículo estacionado; caso o turista se recuse a pagar, é cercado e intimado pelos funcionários. O caso de agressão contra o guarda civil foi registrado como lesão corporal, na Delegacia de Polícia de Guarujá. 

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