PERIGO NO MAR

Feriadão de Natal registra três mortes e 93 salvamentos em praias do litoral de SP

Bombeiros realizaram mais de 50 mil prevenções e auxiliaram na localização de 20 crianças; mortes por afogamento passam de 70 em 2023

Lenildo Silva
Publicado em 25/12/2023, às 21h20

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Feriado prolongado foi marcado por tragédias e heroicas operações de resgate - Foto: Johnny Chiara
Feriado prolongado foi marcado por tragédias e heroicas operações de resgate - Foto: Johnny Chiara

O feriado prolongado de Natal, entre os dias 22 e 25 de dezembro de 2023, foi marcado por três mortes por afogamento, 93 salvamentos e mais de 50 mil prevenções nas praias e rios do litoral paulista. Os dados são do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), que realiza o serviço de prevenção e salvamento marítimo na região.

Na sexta-feira (22), foi registrado um óbito por afogamento. No sábado (24), foram registrados dois óbitos e, no domingo (25), um óbito. As vítimas eram todas adultas e uma delas perdeu a vida em um rio de Itanhaém. Além das ocorrências dentro do mar, o GBMar realizou 20 ocorrências de desaparecimento de crianças na faixa de areia das praias, todas elas localizadas com segurança.

As ocorrências de grande repercussão aconteceram em Guarujá e Praia Grande. Em Guarujá, um turista de 53 anos morreu na Praia da Enseada após perder a prancha que estava usando; já em Praia Grande duas adolescentes foram salvas em fase inicial de afogamento, as meninas teriam desobedecido um alerta dos guarda-vidas e avançaram para uma área de perigo.

Estatísticas do ano

As estatísticas acumuladas até o momento, de 1º de janeiro a 25 de dezembro de 2023, revelam um total de 3.660 vítimas salvas e 77 óbitos por afogamento, com uma pessoa ainda desaparecida na Praia de Itamambuca, em Ubatuba.

Cuidados ao entrar no mar

  • Caso veja alguém se afogando: acione imediatamente o Corpo de Bombeiros. É muito perigoso tentar salvar uma vítima de afogamento sem o treinamento adequado. Não coloque a sua vida em risco.
  • Não confie em boia: boias, espaguetes, colchões de ar e outros flutuadores dão uma falsa impressão de segurança e são facilmente arrastados pela correnteza, além de dificultar o trabalho do guarda-vidas.
  • O que fazer se não der pé: caso sinta a correnteza puxando para o mar, fique calmo, sinalize e nade paralelamente à praia até conseguir ajuda de alguém próximo a você.
Lenildo Silva

Lenildo Silva

Cursa jornalismo na Faculdade Estácio

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