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Empresária é presa por suspeita de encomendar a morte de namorado

Polícia Civil SP
Publicado em 30/06/2021, às 14h45 - Atualizado às 14h48

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Reprodução - Reprodução
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Nesta terça-feira (29), policiais civis da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Homicídios  (DHPP) prenderam uma empresária e um corretor de imóveis, suspeitos do homicídio do namorado da empresária.

O corpo da vítima, um segurança de 42 anos, foi encontrado às margens da Represa Guarapiranga, parcialmente carbonizado, no dia 18 de junho, sendo identificado apenas três dias depois, devido a exames periciais. Nenhum registro de desaparecimento da vítima havia sido elaborado.

Durante as investigações, o comportamento da namorada da vítima chamou a atenção dos policiais, bem como de um corretor de imóveis, que era funcionário do casal.

O telefone da vítima ainda estaria sendo utilizado, mesmo depois de sua morte. Alguém enviava mensagens para outras pessoas como sendo o segurança, para tentar ludibriar a polícia, e criar um álibi.

Os suspeitos foram confrontados e o corretor confessou que havia sido contratado pela mulher para matar seu namorado, pois havia descoberto que ele a traía. Para o crime receberia a quantia de R$ 200 mil.

Ele contou que atraiu a vítima com a desculpa de conhecer um terreno e o buscou com um veículo de uma amiga. Durante o trajeto pela Rodovia Castelo Branco, efetuou um disparo de arma de fogo, atingindo-o na lateral das costas. O corpo foi levado até as margens da Represa Guarapiranga, que fica próximo a residência do suspeito, e lá abandonou o cadáver, tendo antes o coberto com um tipo de plástico e ateado fogo nas extremidades, pretendendo assim, prejudicar sua identificação pela impressão digital.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em desfavor dos suspeitos e foram apreendidas armas e aparelhos telefônicos, além do estojo da munição que matou a vítima, localizado no veículo usado no crime.

Após os trâmites legais, ambos investigados foram transferidos para a carceragem, onde deverão permanecer presos até o término do prazo da prisão temporária, que expira em 30 dias, período em que diligências prosseguirão, visando angariar outras provas que confirmem a participação dos suspeitos no crime.

Fonte: Polícia Civil SP

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