Por Mayumi Kitamura
Os investigadores da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos prenderam, na terça-feira, 18, um homem tido como o chefe da quadrilha de golpistas que atuavam em Santos. De acordo com a acusação, Sergio Luiz Teixeira dos Santos, de 54 anos, chefiava uma quadrilha responsável pela venda de mercadorias inexistentes, que alegava terem sido apreendidas no porto.
O chefe dos investigadores da DIG, Paulo Carvalhal, conta que a equipe obteve informações de que Sergio iria praticar um golpe a uma agência bancária do bairro Boqueirão, em Praia Grande, e montaram campana: “Ficamos aguardando. Ele entrou e nós conseguimos pegá-lo. Ele apresentou documento frio para os policiais e foi autuado em flagrante”.
Inicialmente, Sergio apresentou documentos sob o nome de Floriano, entretanto, os policiais localizaram o R.G. original do indiciado, comprovando a falsificação. Ele não resistiu à prisão e, além da acusação que já pesava sobre a venda de mercadorias inexistentes, deverá responder também pelo novo caso de estelionato pelo uso de documentos falsos em que foi flagrado.
Carvalhal conta que o caso da quadrilha no porto de Santos não foi o primeiro em que Sergio se envolveu. Segundo ele, apesar de o indiciado ser apontado como chefe da quadrilha, costumava agir sozinho nos crimes de estelionato, e sempre no mesmo esquema de venda de cargas inexistentes. No dia 31 de julho, o irmão de Sergio, Carlos Iran Teixeira dos Santos, de 32 anos, e Carlos Alberto Wiese, de 54 anos, foram flagrados no esquema criminoso. Sergio havia fugido antes de seus comparsas, mas foi reconhecido. Apesar da prática recorrente do crime, esta é a primeira vez que Sergio é preso. Ele foi encaminhado à Cadeia Pública de Praia Grande.
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