Trio tentou furtar um mercado antes de invadir o condomínio, um dos criminosos foi baleado na fuga; as vítimas foram liberadas sem ferimentos
Redação
Publicado em 01/10/2024, às 17h07
Ao menos três criminosos invadiram um condomínio de luxo e fizeram seis pessoas reféns, no início da manhã desta terça-feira (1º), no bairro Embaré, em Santos, no litoral de São Paulo. O crime iniciou por volta das 7h30 e se estendeu até as 13h, quando os suspeitos decidiram libertar as vítimas, após intensa negociação com o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar (PM).
De acordo com informações da PM à imprensa, os criminosos tentaram roubar um mercado nas proximidades da rua Castro Alves, antes de invadirem o condomínio. Após desistirem do roubo, os três homens acessaram o prédio pela garagem, utilizando um carro preto.
Durante a ação dos criminosos, uma funcionária da limpeza foi rendida ao ser vista pelos suspeitos. Além dela, outros quatro moradores e um funcionário de uma empresa de construção, que prestava serviços no prédio, foram feitos reféns. Durante as negociações com a polícia, as seis vítimas foram mantidas sob o poder dos criminosos em um dos últimos andares do edifício.
Por volta das 9h30, um dos criminosos tentou fugir do local com o carro utilizado na invasão. Ao deixar o prédio, ele foi baleado pela polícia e levado para a Santa Casa de Santos, onde recebeu atendimento médico. Já por volta das 13h, quase 5 horas depois, os dois criminosos que permaneciam no edifício se renderam e libertaram as seis pessoas reféns no hall do prédio. Todos os envolvidos foram levados à delegacia, e o caso está sendo investigado pelo 3º Distrito Policial de Santos.
O crime assustou pais e alunos de escolas próximas ao condomínio. Devido à troca de tiros durante a manhã, instituições de ensino localizadas na mesma rua entraram em alerta e orientaram pais e responsáveis a não buscarem os alunos até que a situação fosse controlada. As crianças foram liberadas após a autorização das autoridades.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), para obter mais informações sobre o caso, mas até o momento não obteve retorno.
