ROUBO EM ALTO MAR

Criminosos armados e mascarados furtam moto aquática e deixam vítima à deriva em Guarujá

Vítima foi obrigada a pular no mar e ficou à deriva até o resgate do Grupamento de Bombeiros Marítimos; Polícia Civil investiga o roubo

Redação
Publicado em 24/10/2023, às 19h09 - Atualizado às 20h02

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Vítima foi obrigada a pular no mar e foi resgatada pelo GBMar - Foto: Arquivo/Robson Pires
Vítima foi obrigada a pular no mar e foi resgatada pelo GBMar - Foto: Arquivo/Robson Pires

Um homem de 34 anos teve sua moto aquática roubada por uma quadrilha armada, enquanto navegava no mar de Guarujá, no litoral de São Paulo. A vítima foi obrigada a pular no mar e ficou à deriva, mas felizmente foi resgatada pelo Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar).

O crime aconteceu por volta das 12h de domingo (22), entre as praias de Pitangueiras e Astúrias. De acordo com o relato da vítima à polícia, quatro homens usando toucas do tipo balaclava e óculos de navegação apareceram em outras duas motos aquáticas. Três dos suspeitos estavam armados e anunciaram o assalto, exigindo que o homem pulasse no mar.

O Grupamento de Bombeiros Marítimos foi acionado e enviou uma equipe de resgate. Um bombeiro se deslocou até a vítima em uma moto aquática, e a trouxe em segurança para a Praia das Astúrias.

O proprietário estava em uma moto aquática GTI 170 da marca Sea-Doo, cinza com banco vermelho. Após o crime, os criminosos conseguiram fugir nas três embarcações.

Em nota enviada à reportagem, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Civil está conduzindo investigações sobre o crime a fim de identificar e capturar os autores. O caso foi registrado como roubo com emprego de arma de fogo pela Delegacia de Polícia de Guarujá.

Crime semelhante

Há exatos 31 dias, um crime semelhante aconteceu em Bertioga, no litoral de São Paulo, quando criminosos armados renderam diversas vítimas e furtaram sete motos aquáticas em alto mar, na divisa entre as praias de Riviera e Indaiá.

O crime aconteceu no dia 23 de setembro e 12 dias após o furto, cerca de quatro embarcações foram apreendidas em Santos durante uma operação deflagrada pela Delegacia de Investigações Criminais (Deic) de Santos, agentes da Capitania dos Portos e Marinha do Brasil. Ninguém foi preso.

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