Vítimas estavam em um grupo de oito pessoas; Bandidos pediam senhas e passavam cartões em máquina para confirmar
Marina Aguiar
Publicado em 30/06/2019, às 08h50 - Atualizado em 23/08/2020, às 19h40
Um casal passou por momentos de terror ao subir a trilha de acesso à Prainha Branca, em Guarujá, na madrugada deste domingo, 30. Sob ameaça de arma de fogo, entregaram a dois bandidos R$ 500 em dinheiro, cartões de banco e os celulares.
Uma das vítimas, um rapaz morador de Santos, conversou com a nossa reportagem e afirmou que chegou na entrada por volta das 1h30 da madrugada. Eles subiriam a trilha sozinhos, mas souberam que havia mais pessoas chegando e esperaram para subir em um grupo de oito pessoas.
Enquanto subiam, dois homens passaram por eles e desejaram 'boa noite', mas depois de alguns minutos os abordaram mais a frente e, armados, anunciaram o assalto. "Eles levaram nossos celulares, dinheiro e cartões. Teve uma pessoa que perdeu 800 reais em dinheiro", informou o rapaz.
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Cada um dos bandidos tinha uma arma, descritas como .40 e .22. Ao pegarem os cartões pediam as senhas e passavam em uma máquina de cartão para confirmar a veracidade dos dados. "Ele tinham até máquina de cartão. Acho que esperaram juntar um grupo mesmo para poderem assaltar mais vítimas".
Ajuda da prefeitura
O casal informou que conseguiu dormir em uma pousada na Prainha Branca sem custos. "O dono foi muito bacana, deixou a gente passar a noite de graça para que a gente não ficasse na rua. A gente não tinha mais nada, mas ainda tem gente boa no mundo. Ele foi tão legal que nós vamos voltar sim para a Prainha, mas de dia (risos)".
Na manhã deste domingo, 30, o casal foi até a Delegacia de Polícia de Bertioga, mas não puderam realizar o boletim de ocorrência, pois que o crime aconteceu no município vizinho.
A assistência social da prefeitura de Bertioga foi acionada e a secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda, Isa Maria Largacha Perez, prontamente disponibilizou um carro e motorista para levá-los à Delegacia de Polícia de Guarujá.
O órgão informou que esta não é uma função da assistência social, mas que, caso haja disponibilidade, a Secretaria acaba ajudando, como ocorreu desta vez.
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