*Crédito: JCN
Uma suposta ameaça de morte motivou o presidente da Câmara Luis Henrique Capellini a registrar um boletim de ocorrência e apresentar moção de repúdio contra o presidente da Associação dos Condôminos do Loteamento Morada da Praia, Aparecido Pavanelli. O vereador também fez uma representação na Polícia Civil para gerar inquérito policial e, desta forma, seguir para o Ministério Público.
Segundo Capellini, a ameaça ocorreu no sábado, 30, durante a festa do padroeiro da Capela de Santanna, no Canto do Itaguá. Ele conta que, por volta das 20h30, ao término da procissão, ele foi abordado pelo presidente da associação. “Ele segurou no meu rosto com as duas mãos e falou a seguinte frase: ´Eu sei que você é presidente da Câmara, não tenho medo de você. Vou te arrebentar e vou te matar, seu filho da p***´”.
O vereador afirmou que recebeu ameaças veladas de Pavanelli anteriormente e acredita ter motivação política. “Acho que, em função do cargo que eu exerço na cidade, de presidente da Câmara já há quatro anos, ele tem um inconformismo com relação a isso e me ameaça veladamente. [...] Eu acho que tem uma conotação política dentro de tudo isso, porque ele apoia um pré-candidato a vereador lá do bairro”. A denúncia, segundo o vereador, será encaminhada também ao Ministério Público e à Polícia Federal. Disse Capellini: “Vou tomar todas as providências necessárias para resguardar a minha vida”.
No site da Associação do Morada da Praia, foi postada uma nota de esclarecimento sobre o caso. Nela, o presidente da entidade, Aparecido Pavanelli, afirmou que tudo se trata de uma “falsa comunicação de crime” e “calúnia” praticada pelo vereador. Disse ainda na nota que: “Tudo isso nos faz acreditar que a festividade religiosa da comunidade do Itaguá [...] seria utilizada de maneira arbitrária como palanque político do sr. vereador Capellini, pessoa que, em pleno ostracismo político, tentou e ainda tenta ilegalmente atingir seu objetivo imoral, criando mais este evento o qual certamente o levará novamente ao banco dos réus pela Justiça”.
Bertioga
Da redação
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