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Caçula de Belo é presa acusada de integrar quadrilha de golpes eletrônicos

Justiça negou pedido de liberdade provisória; Cantor afirma que pagava pensão de 10 salários mínimos à filha

Da redação
Publicado em 13/11/2020, às 10h10

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Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram

A filha caçula do cantor Belo, Isadora Alkimin Vieira, de 21 anos, foi presa em flagrante com outras 11 mulheres, suspeitas de integrar quadrilha especializada em golpes bancários por meios eletrônicos. No mesmo dia da prisão, foi solicitada a liberdade provisória da jovem, o que foi negado pela justiça, que converteu a prisão em flagrante para preventiva.

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Se dizendo arrasado e surpreso com a prisão, o cantor afirmou que pagava tanto a faculdade de odontologia quanto uma pensão de dez salários mínimos para ela.

A prisão ocorreu após uma denúncia, e a polícia encontrou o grupo em uma residência na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Belo afirmou que fará o que for preciso para ajudar a filha.

A prisão preventiva foi solicitada para as 12 presas, no entanto, a juíza Ariadne Villela Lopes concedeu prisão domiciliar a cinco das suspeitas, isso porque algumas destas são mães de menores de 12 anos e outras possuem deficiência física.

Quadrilha

A denúncia anônima foi recebida pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), que encontrou no apartamento vários notebooks e celulares, além de uma página contendo um texto, que seria dito para aplicar o golpe, principalmente em idosos.

O processo descreve a quadrilha como uma ‘‘organização engajada, articulada, extremamente organizada e hierarquizada’’, e que "as integrantes da organização criminosa se faziam passar por pessoas trabalhadoras em ‘central de telemarketing’’’, acrescenta o processo.

Dessa forma, as suspeitas induziam as vítimas a passarem os dados bancários e entregarem os cartões ao motoboy para, posteriormente, usá-los em fraudes, que movimentavam de R$ 600 mil a R$ 1 milhão por mês.

A decisão de conversão para preventiva usou como base a ‘‘capacidade de lesar grande quantidade de pessoas, com relato, inclusive, de vítimas idosas, que são manifestamente vulneráveis a tais práticas’’.

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