EVENTO ILEGAL

Belo é preso nesta segunda-feira em Angra dos Reis (RJ)

Operação 'É o que eu mereço', da Polícia Civil, cumpriu quatro mandados de prisão preventiva por invasão e realização evento ilegal

Da redação
Publicado em 17/02/2021, às 15h51 - Atualizado às 16h58

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Belo é preso nesta segunda em Angra dos Reis (RJ) - Reprodução
Belo é preso nesta segunda em Angra dos Reis (RJ) - Reprodução

O cantor Marcelo Pires Vieira, conhecido como Belo, foi preso na manhã desta quarta-feira (17) em Angra dos Reis (RJ). A prisão ocorreu durante a operação 'É o que eu mereço', iniciada para o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e cincos mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça.

As acusações envolvem a invasão e realização de evento musical no interior do CIEP (Centro Integrado de Ensino Profissionalizante) 326 – Professor César Pernetta, localizado na comunidade do Parque União, complexo da Maré.

https://www.youtube.com/watch?v=Z8jHayr_MFE

O evento realizado pela produtora Série Gold aconteceu no dia 12 de fevereiro, a produtora Série Gold, por meio dos sócios Célio Caetano Joaquim e Henrique Marques Oliveira "Rick".

Em nota, a Polícia Civil afirmou que "foi verificado junto à Secretaria de Educação do estado do Rio de Janeiro que o referido evento ocorreu sem qualquer autorização por parte daquela, configurando verdadeiro esbulho/invasão de um prédio público para a realização de um evento privado, contrário ao interesse público (vez que serviu para propagar ainda mais a doença viral)".

O complexo da Maré abriga a maior facção criminosa do estado do Rio de Janeiro e a operação apurou ocorrências de crimes previstos nos artigos 267 (causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos), 268 (Crime de infração sanitária preventiva), 161 (fechar local para apropriar-se, no todo ou em parte, de móvel alheio), e no artigo 2º da Lei 12.850/13 (Define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal).

Reincidência

O cantor Belo já foi preso outras duas vezes. Em dezembro de 2002, foi condenado por associação ao tráfico de armas e drogas a seis ano de prisão. Ele conseguiu o direito de responder em liberdade, mas o Ministério Público recorreu da decisão e a Justiça do Rio aumentou a pena para oito anos. Em novembro de 2004 foi preso novamente enquanto estava escondido dentro de casa, na Zona Oeste do Rio, e ficou três anos e oito meses na cadeia.

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