Ao todo, 80% dos crimes de estupro contra crianças são praticados por parentes; caso chama a atenção para dentro das casas de todo o Brasil
Um pedófilo de 52 anos foi descoberto após engravidar a própria neta, de apenas 10 anos de idade, devido as mudanças corporais da vítima. A família estranhou o desenvolvimento do busto e ventre da criança, fatos que levaram ao desenrolar da investigação.
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O caso está em investigação pela Delegacia de Orientação e Proteção à Família. Após a descoberta da gravidez da criança, uma série de fatos foram analisados. A delegada Paula Lobo Rios Dib, revelou que após tomarem conhecimento sobre a identidade do culpado, constataram que os abusos aconteciam há meses.
O criminoso é avô materno da jovem, e confessou que abusava da neta. O homem foi preso na última sexta-feira (1º), e foi encaminhado ao presídio de Araxá, município do Estado de Minas Gerais, onde residem a vítima e a família.
A criança foi encaminhada ao Hospital Santa Casa Misericórdia, onde passará por exames médicos e, posteriormente, será auxiliada pela Assistência de Órgãos de Proteção do Município.
Ao todo, 80% dos abusos sexuais cometidos contra crianças são praticados porparentes.Chocante, porém real, essa informação foi revelada por Diego Bermond, delegado-adjunto da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
"O fato de ter contato direto com o menor favorece a ação do criminoso, são pessoas que detém a confiança das demais pessoas ao redor da vítima. Podem ser avós, padrastos, pais, tios ou até um vizinho próximo. Essa confiança também é o que dificulta para que o crime seja descoberto, uma vez que são pessoas que utilizam até o cômodo de casa para esses abusos, o que impede que haja testemunhas", pontuou o delegado ao Portal A Gazeta.
O Delegado chama a atenção para um comportamento corriqueiro dos estupradores, que costumam ameaçar as vítimas para mantê-las em silêncio, com medo de revelarem a verdade. "Percebemos na escuta, na delegacia, que a criança é vítima também de violência psicológica, seja tacitamente ou com ameaças diretas a quem ela tem apreço, além de se sentirem culpadas por aquilo que estão sofrendo".
É necessário que a família se mantenha presente e completamente aberta para conversar com a criança. Caso haja suspeita, trate a vítima com respeito e tente descobrir os motivos. Em casos mais graves, recorra ao hospital para constatar abusos. Para denúncias, acione 190 ou 181.
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