Foto: Reprodução Internet
Elize Matsunaga, acusada de matar o marido Marcos Matsunaga, herdeiro do grupo Yoki, morto com um tiro na cabeça e foi esquartejado no dia 19 de maio de 2012. Após sete dias de julgamento, Elize foi condenada a 19 anos, 11 meses e 1 dia de prisão, em regime fechado. Ela já cumpriu quatro anos e meio de prisão antes do julgamento.
O júri teve início na segunda-feira, dia 28 de novembro, no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo e é considerado o mais longo da história da Justiça da capital paulista.O júri foi formado por quatro mulheres e três homens.A sentença foi lida na madrugada desta segunda, dia 5, pelo juiz Adilson Paukoski Simoni.
O Ministério Público Estadual, apesar de defender que Elize tenha matado o marido para ficar com o dinheiro de um seguro no valor de R$ 600 mil, ela enfatizou durante interrogatório no domingo, dia 4, que não houve emboscada. De acordo com Elize, o disparo teria sido efetuado após uma discussão do casal, após o flagra a uma traição do marido com uma prostituta. “Ele me chamou de vaca, vagabunda e deu tapa no meu rosto”. Aos jurados, a bacharel em Direito disse que não tinha a intenção de matar o marido. “Eu não queria atirar nele. Eu queria calar ele. Queria que tudo acabasse". Durante o depoimento, ela contou que, após o tapa, pegou a pistola 380, mas que se arrependeu e foi para a cozinha, porém, Marcos teria ido atrás dela. "Ele ficou surpreso e começou a rir. Falou que eu era uma puta, falou para eu ir embora com a minha família e deixar a filha dele lá. Eu não estava normal naquela hora”.
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