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SUS amplia acesso a tratamento para Alzheimer grave; veja o que muda

Pacientes em estágio avançado da doença agora terão acesso à donepezila, que já era usada em fases leves e moderadas


Redação
Publicado em 15/05/2025, às 16h19

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SUS amplia acesso a tratamento para Alzheimer grave; veja o que muda
Ampliação do protocolo permite que mais pacientes com Alzheimer grave recebam tratamento pelo SUS - Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O Ministério da Saúde publicou, nesta quinta-feira (15),  portaria que amplia o uso do medicamento donepezila para o tratamento de pacientes com Alzheimer em estágio grave, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até então, ele  era oferecido apenas a pessoas com formas leves ou moderadas da doença.

Com a nova regra, publicada no Diário Oficial da União, pacientes em estágio grave também poderão utilizar a medicação, isoladamente ou em associação com a memantina, outro fármaco já disponível na rede pública. A medida foi incluída durante o processo de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da doença de Alzheimer.

Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento com donepezila contribui para preservar as funções cognitivas e a autonomia funcional dos pacientes, além de aliviar sintomas como apatia, confusão mental e alterações de comportamento. A estimativa é de que cerca de 10 mil pessoas sejam beneficiadas já no primeiro ano de vigência da nova norma.

A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva, sem cura, que compromete memória, comportamento e autonomia. O ministério destacou que, nos estágios avançados da doença, o cuidado contínuo e o acesso a medicamentos eficazes se tornam ainda mais essenciais.

Estudos apresentados à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) mostram que a manutenção do uso da donepezila pode atrasar a necessidade de institucionalização dos pacientes e melhorar sintomas comportamentais. A medida representa mais um passo do SUS na oferta de tratamentos que contribuem para a qualidade de vida das pessoas com Alzheimer e de suas famílias.

Com informações da Agência Brasil.

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