O bairro com maior número de casos confirmados é o Centro, com 904 confirmados
O Brasil está atento para a possibilidade - e rumores - de uma segunda onda do novo coronavírus e, na Baixada Santista, não é diferente. A prefeitura de São Vicente, por exemplo, informou que por meio da Sesau, mantém uma equipe especializada e que acompanha a evolução da pandemia causada pela Covid-19, desde o surgimento da doença na cidade.
Os profissionais monitoram a evolução dos casos diariamenteestá em alerta e acompanhado diariamente os números relacionados a novas confirmações da doença, internações e óbitos. Atualmente, o município está com taxa de ocupação de leitos de retaguarda é de 50%. Já de leitos de UTI Covid-19 é de 33,3%.
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Além disso, bairro com maior número de casos acumulados, é o Centro, com 904 confirmados. A lista completa de casos por bairro pode ser conferida no fim da matéria.
Na quarta-feira, 9, a Baixada Santista, chegou a 74.175 casos de covid-19, com o registro de 420 novas confirmações da doença. Na mesma data, a região, composta por nove municípios, totalizou 14 óbitos pelo novo coronavírus, registrados nas cidades de Santos, Guarujá, São Vicente, Cubatão, Peruíbe e Mongaguá, e o aumento de internações, de 370 para 387.
Segunda onda
A possibilidade do país estar passando por uma segunda onda de covid-19 tem sido levantada nos últimos dias. A exemplo, na quarta-feira, 9, conforme publicado na Istoé, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), tem analisado como preocupante a situação da doença no Brasil. A declaração considerou o aumento de casos e a pressão no sistema de saúde. Segundo afirmou o diretor do Departamento de Doenças da entidade, Marcos Espinal, durante coletiva de imprensa, há "sinais" de uma segunda onda do novo coronavírus no país.
Apesar do alerta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou a crescente de casos como um "repique", descartando a possibilidade da situação atual se tratar de uma segunda onda da doença. A declaração ocorreu na quinta-feira, 3, durante sua participação em um encontro promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
“A tragédia ainda está conosco. A doença parece dar repique porque afrouxamos o distanciamento social. Naturalmente, com menor distanciamento, há repique. Mas não é segunda onda como a de outros países”, disse.
Apesar desse posicionamento, segundo divulgado pela colunista Carla Araújo, do Uol, nos bastidores, o ministro admite que, caso o país volte à média diária de mil mortes diárias, o posicionamento pode mudar.
Casos por bairro de São Vicente
ÁREA INSULAR
Centro - 904
Itararé - 426
Parque São Vicente - 605
Cidade Náutica - 800
Jóquei Clube - 700
Parque Bitaru - 378
Esplanada dos Barreiros - 392
Gonzaguinha - 64
Vila Voturuá - 185
Boa Bista - 70
Vila Cascatinha - 200
Vila Valença - 224
Vila Fátima - 216
Japuí - 148
Jardim Guassu - 137
Vila Margarida - 767
Vila Mateo Bei - 140
Vila São Jorge - 211
Ilha Porchat - 24
Beira Mar - 18
Catiapoã - 469
Jardim Independência - 119
Morro dos Barbosas - 27
Vila Melo - 26
ÁREA CONTINENTAL
Parque das Bandeiras - 293
Humaitá - 380
Jardim Rio Branco - 333
Jardim Rio Negro - 82
Nova São Vicente - 103
Parque Continental - 334
Samaritá - 156
Vila Ema - 87
Jardim Irmã Dolores - 302
Vila Nova Mariana - 0
NÃO CONSTA - 45
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