PREOCUPAÇÃO

Santos monitora caso de metapneumovírus humano em paciente de 62 anos

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e Secretaria de Saúde de Santos monitoram paciente que ficou internado com sintomas da doença

Estéfani Braz
Publicado em 10/01/2025, às 20h28

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Santos tem um caso de metapneumovírus humano - Tadeu Nascimento/PMS
Santos tem um caso de metapneumovírus humano - Tadeu Nascimento/PMS

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e a prefeitura de Santos confirmaram que estão monitorando um caso de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), causada por metapneumovírus humano. O paciente, um homem de 62 anos, recebeu alta nesta semana e apresenta quadro clínico estável. 

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde de Santos esclareceu que o morador da cidade teve contato com um parente que mora no exterior e apresentou os primeiros sintomas em 24 de dezembro de 2024. O paciente foi internado quatro dias depois em um hospital particular. Ainda de acordo com a pasta, o homem teve alta na quarta-feira (8), está em casa e apresenta quadro clínico estável.

A notificação da doença foi por teste do laboratório de apoio do hospital no qual ele estava internado. O paciente chegou a ficar isolado na unidade e foi liberado do isolamento. O metapneumovírus humano (HMPV) foi identificado em 2001, na Holanda. O primeiro caso registrado no Brasil foi em 2004. A Secretaria de Saúde de Santos informou que solicitou amostra da primeira coleta para enviá-la ao Instituto Adolfo Lutz, a fim de confirmar o caso no laboratório, que é referência no estado de São Paulo. 

Nos últimos três anos, Santos não registrou caso de síndrome respiratória aguda grave por metapneumovirus. Já no estado de São Paulo, por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde esclareceu que, desde 2014, foram registrados 1.203 casos e 12 óbitos por srag por metapneumovírus humano.

Sobre o HMPV

O HMPV é um vírus respiratório que causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores. Desde então, o vírus tem sido monitorado como parte das atividades de vigilância epidemiológica do ministério, que inclui a coleta e análise de dados sobre doenças respiratórias. É um vírus comum em casos de síndrome gripal (casos leves), podendo eventualmente evoluir para casos de síndrome respiratória aguda grave que requerem internação.

Prevenção

Embora o risco de uma pandemia seja considerado baixo, o Ministério da Saúde salienta que é fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias. Entre as formas eficazes de prevenção, estão as medidas de higiene como lavar as mãos frequentemente com água e sabão, ou o uso de álcool em gel, bem como a utilização de máscaras em locais fechados e com aglomeração de pessoas e o distanciamento seguro de pessoas com sintomas respiratórios.

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Estéfani Braz

Estéfani Braz

Formada em Comunicação Social na Faculdades Integradas Teresa D'Ávila

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