PANDEMIA

Peruíbe em alerta para a covid-19: município aumenta em 57,2% os casos confirmados

Secretaria de Saúde adotou medidas de contenção da doença

Da redação
Publicado em 11/12/2020, às 14h43 - Atualizado às 14h46

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Imagem área de um trecho de Peruíbe (SP) Peruíbe Imagem área de um trecho de Peruíbe (SP) mostrando o mar - MB360/Google Street View
Imagem área de um trecho de Peruíbe (SP) Peruíbe Imagem área de um trecho de Peruíbe (SP) mostrando o mar - MB360/Google Street View

O Brasil está atento para a possibilidade - e rumores - de uma segunda onda do novo coronavírus e, na Baixada Santista, não é diferente. Em Peruíbe, o aumento no número de casos em novembro causou a adoção de medidas de contenção.

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O Serviço de Vigilância Epidemiológica do município informou que houve um aumento de 57,2% no mês de novembro dos casos confirmados, quando comparado ao mês de outubro.

O setor informou também que, com relação à taxa de ocupação de leitos municipal (na UPA), não há pacientes internados com suspeita de covid-19 nesta sexta-feira, 11. Já a taxa de ocupação de leitos regionais é de 45,3% para enfermaria e 55,1% para UTI.

Para conter a doença e tratar os pacientes, a Secretaria de Saúde realizou um chamamento de funcionários (técnicos de enfermagem e enfermagem), aumentou o número de leitos, e revisou o plano de contingência municipal.

Na quarta-feira, 9, a Baixada Santista, chegou a 74.175 casos de covid-19, com o registro de 420 novas confirmações da doença. Na mesma data, a região, composta por nove municípios, totalizou 14 óbitos pelo novo coronavírus, registrados nas cidades de Santos, Guarujá, São Vicente, Cubatão, Peruíbe e Mongaguá, e o aumento de internações, de 370 para 387.

Segunda onda

A possibilidade do país estar passando por uma segunda onda de covid-19 tem sido levantada nos últimos dias. A exemplo, na quarta-feira, 9, conforme publicado na Istoé, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), tem analisado como preocupante a situação da doença no Brasil. A declaração considerou o aumento de casos e a pressão no sistema de saúde. Segundo afirmou o diretor do Departamento de Doenças da entidade, Marcos Espinal, durante coletiva de imprensa, há "sinais" de uma segunda onda do novo coronavírus no país.

Apesar do alerta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou a crescente de casos como um "repique", descartando a possibilidade da situação atual se tratar de uma segunda onda da doença. A declaração ocorreu na quinta-feira, 3, durante sua participação em um encontro promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

“A tragédia ainda está conosco. A doença parece dar repique porque afrouxamos o distanciamento social. Naturalmente, com menor distanciamento, há repique. Mas não é segunda onda como a de outros países”, disse.

Apesar desse posicionamento, segundo divulgado pela colunista Carla Araújo, do Uol, nos bastidores, o ministro admite que, caso o país volte à média diária de mil mortes diárias, o posicionamento pode mudar.

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