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Oncopediatras reforçam combate ao câncer infantil em Santos

Hospital Infantil Gonzaga fortalece equipes de tratamento e prevenção ao câncer juvenil, com ênfase no diagnóstico precoce

Redação
Publicado em 29/04/2024, às 14h18 - Atualizado às 14h49

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Drªs. Ana Beatriz Mafra, Ana Lucia Beltrati e Melina Brumatti; a diretora técnica Heloiza Ventura e a gestora Fernanda Vanucci - Divulgação
Drªs. Ana Beatriz Mafra, Ana Lucia Beltrati e Melina Brumatti; a diretora técnica Heloiza Ventura e a gestora Fernanda Vanucci - Divulgação

O câncer é a principal causa de mortes entre crianças e adolescentes no país. A prevenção e o diagnóstico, ainda no começo da enfermidade, garantem, na maioria dos casos, a cura. Por tal motivo, o Hospital Infantil Gonzaga, em Santos, reforçou o time de tratamento oncológico com oncopediatras de grandes centros especializados na doença. 

A equipe, formada por cinco médicas com títulos de especialistas pela Sociedade Brasileira de Pediatria e atuação nos centros de referência do estado na luta contra o câncer infantil, atua desde fevereiro na cidade, de segunda a sexta-feira, evitando assim a necessidade de deslocamento até a capital, para o tratamento de pacientes da Baixada Santista.  

Para a diretora técnica responsável pelo hospital, Drª Heloiza Ventura, isso é fundamental para a qualidade e sucesso do tratamento. “Agora, nossas crianças não precisam mais subir a serra para receber o melhor atendimento em oncopediatria. Os pediatras da Baixada já podem encaminhar seus pacientes, com possíveis sinais e sintomas, para o Infantil Gonzaga. E nestes casos, o tempo é crucial” 

Sucesso depende de diagnóstico rápido 

Ana Beatriz Bechara Mafra de Paiva é uma das oncopediatras do hospital. Com passagens pelo Sírio Libanês, um dos mais respeitados hospitais do país, e Hospital 9 de julho, ela considera que o maior desafio no tratamento infantil é o diagnóstico. “Quanto mais precoce é o diagnóstico e início do tratamento indicado para a patologia, maior é a taxa de cura”, enfatiza. 

Mas não existe necessidade de alarme. O câncer infantil representa apenas 3% dos casos da patologia. Outra boa notícia é que cerca de 80% dos casos, entre crianças e adolescentes, são curáveis, desde que diagnosticados de forma precoce. Por isso, é bom se atentar para os principais sintomas, como perda de peso de forma contínua e sem explicação; dor persistente nos ossos ou articulações; hematomas excessivos ou sangramento, geralmente repentinos; dores de cabeça com vômitos pela manhã; palidez perceptível ou cansaço prolongado. 

A oncologia pediátrica, uma subespecialidade oncológica, trata cânceres e tumores não só em crianças, mas também adolescentes, geralmente até os 18 anos. Assim é feito no Hospital Infantil Gonzaga. “Diferentemente de outros hospitais, aqui os adolescentes ficam internados na ala pediátrica e são tratados com o olhar de uma equipe especializada, o que faz total diferença no tratamento, ainda mais nos casos de câncer” frisa a Drª. Heloiza.

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