Ação de combate ao Aedes aegypti eliminou 57 focos do mosquito; 21 mutirões realizados em 2025 já identificaram mais de mil criadouros
O bairro do Gonzaga, em Santos, no litoral paulista, recebeu na quarta-feira (16) a primeira etapa do mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A ação, promovida pelo Centro de Controle de Zoonoses e Vetores (CCZV), vistoriou 1.298 imóveis e eliminou 57 focos com larvas do inseto. A segunda etapa está marcada para 23 de abril.
A mobilização contou com 70 agentes de combate a endemias e apoio da empresa Terra Santos, que atuou em parceria com a Secretaria de Saúde. A empresa disponibilizou 25 agentes e um caminhão para retirada de materiais inservíveis, potenciais criadouros do mosquito. A área percorrida compreende as avenidas Anna Costa, General Francisco Glicério, Washington Luís e Vicente de Carvalho, uma das regiões mais movimentadas da cidade.
Em 2025, Santos já realizou 21 mutirões, que resultaram na eliminação de 1.133 focos de larvas do Aedes aegypti. O município registra até o momento 702 casos confirmados de dengue e oito de chikungunya. Em 1.555 imóveis vistoriados neste ano, os agentes não conseguiram entrar por recusa dos moradores.
O Aedes aegypti deposita seus ovos em locais com água parada. Apenas as fêmeas picam seres humanos, já que o sangue é necessário para a maturação dos ovos. Quando infectadas, elas podem transmitir vírus como o da dengue e da chikungunya. A vacina contra a dengue segue disponível nas policlínicas de Santos para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
A Secretaria de Saúde reforça algumas das principais recomendações para a prevenção:
O combate ao Aedes aegypti ocorre o ano inteiro na cidade. Entre as estratégias adotadas estão: