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Motolância do Samu reduz tempo de resposta em emergências em Praia Grande

Unidade Rápida de Atendimento por Motociclista presta primeiros socorros com agilidade e atua em apoio às ambulâncias em ocorrências críticas


Redação
Publicado em 13/05/2025, às 16h38

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Motolância atende até 20 ocorrências por semana - Divulgação/Jairo Marques/Prefeitura de Praia Grande
Motolância atende até 20 ocorrências por semana - Divulgação/Jairo Marques/Prefeitura de Praia Grande

A motolância do Samu tem se destacado como um recurso estratégico para acelerar o atendimento de emergências em Praia Grande, no litoral paulista. Criado em 2008 pelo governo federal e implantado no município em 2014, o serviço permite que um técnico de enfermagem chegue antes das ambulâncias ao local da ocorrência, supere obstáculos de tráfego e atue em regiões de difícil acesso.

A Unidade Rápida de Atendimento por Motociclista (Uram) fica na UPA Quietude e executa, em média, 20 atendimentos semanais. Quando necessário, também presta suporte a ocorrências em Mongaguá. O técnico de enfermagem Marcio Pires, que atua na função desde o início do serviço em Praia Grande, explica: “As Uram chegam antes das ambulâncias e a gente tem esse papel de tentar reverter uma parada cardiorrespiratória, uma broncoaspiração, uma obstrução do trato respiratório, atender um baleado, uma vítima de afogamento”.

Segundo ele, a motolância também oferece apoio logístico à chegada das ambulâncias. “Em casos de acidentes em vias, eu chego com a moto antes, organizo o trânsito e já vou passando para a Central via rádio o que está acontecendo e os tipos de recursos que serão necessários”, explica. Entre as situações citadas estão acidentes com carga perigosa, incêndios e vítimas presas às ferragens.

A unidade é equipada com materiais essenciais para o atendimento pré-hospitalar, como desfibrilador externo automático (DEA); talas para imobilização; ataduras; gazes; oxímetro; material de vias aéreas e insumos para punção e medicação intravenosa. “Eu chego e faço os exames primários, verifico sinais vitais, pulso, respiração, meço a glicemia capilar. Por exemplo, no caso de uma pessoa diabética, após o exame eu posso fazer um acesso venoso no paciente e aplicar glicose, de acordo com a orientação médica pela Central”, explica Marcio.

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