PANDEMIA

Itanhaém em alerta para a covid-19: município tem 87 óbitos pela doença

O bairro com maior número de casos é o Suarão, com 97 confirmados

Da redação
Publicado em 11/12/2020, às 10h59 - Atualizado às 10h59

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Divulgação/PMI
Divulgação/PMI

O Brasil está atento para a possibilidade - e rumores - de uma segunda onda do novo coronavírus e, na Baixada Santista, não é diferente. Em Itanhaém, o retrocesso à fase amarela do Plano São Paulo fez com que a cidade adotasse medidas preventivas.

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Segundo a prefeitura, até o momento não haverá restrições de acesso à faixa de areia, desde que, atendidas as medidas preventivas individuais e coletivas. As restrições nesta fase se manifestam acerca da redução de horários e de público.

Além disso, a prefeitura realizará um trabalho de orientação aos comerciantes, turistas e munícipes em relação às restrições e medidas sanitárias de proteção. A fiscalização no município é realizada pela vigilância Sanitária e pelos fiscais de posturas.

O funcionamento de bares, restaurantes e quiosques na orla da praia e ambulantes ocorrerá com capacidade de atendimento reduzida a 40% e horário limitado a 10 horas diárias de segunda a domingo, com a adoção de todas as medidas de proteção determinadas para prevenção ao covid-19.

Em seu último boletim, divulgado na quinta-feira, 10, a prefeitura informou a confirmação de 1.995 casos de covid-19, e 87 óbitos pela doença. A taxa de ocupação leitos covid-SUS não foi informada.

O bairro mais impactado com a doença é o Suarão, com 97 confirmados. A lista completa de casos por bairro pode ser conferida no fim da matéria.

Na quarta-feira, 9, a Baixada Santista, chegou a 74.175 casos de covid-19, com o registro de 420 novas confirmações da doença. Na mesma data, a região, composta por nove municípios, totalizou 14 óbitos pelo novo coronavírus, registrados nas cidades de Santos, Guarujá, São Vicente, Cubatão, Peruíbe e Mongaguá, e o aumento de internações, de 370 para 387.

Segunda onda

A possibilidade do país estar passando por uma segunda onda de covid-19 tem sido levantada nos últimos dias. A exemplo, na quarta-feira, 9, conforme publicado na Istoé, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), tem analisado como preocupante a situação da doença no Brasil. A declaração considerou o aumento de casos e a pressão no sistema de saúde. Segundo afirmou o diretor do Departamento de Doenças da entidade, Marcos Espinal, durante coletiva de imprensa, há "sinais" de uma segunda onda do novo coronavírus no país.

Apesar do alerta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou a crescente de casos como um "repique", descartando a possibilidade da situação atual se tratar de uma segunda onda da doença. A declaração ocorreu na quinta-feira, 3, durante sua participação em um encontro promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

“A tragédia ainda está conosco. A doença parece dar repique porque afrouxamos o distanciamento social. Naturalmente, com menor distanciamento, há repique. Mas não é segunda onda como a de outros países”, disse.

Apesar desse posicionamento, segundo divulgado pela colunista Carla Araújo, do Uol, nos bastidores, o ministro admite que, caso o país volte à média diária de mil mortes diárias, o posicionamento pode mudar.

Casos por bairro de Itanhaém

(Divulgação/PMI)

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