Dia Nacional da Conscientização sobre a Fibromialgia alerta para prevenção, diagnóstico e tratamento da síndrome que atinge principalmente mulheres entre 30 a 60 anos
Nesta sexta-feira (12) é comemorado o Dia Nacional da Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia, síndrome clínica que se manifesta com dores no corpo inteiro. Neste dia, a doença é lembrada por meio de ações educativas que contribuam para alertar a população sobre prevenção, diagnóstico e tratamento.
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A síndrome da fibromialgia (FM) é uma doença crônica, sem origem conhecida e incurável, que tem como principal sintoma a dor constante por todo corpo, principalmente na musculatura. Os sintomas incluem alterações de memória e atenção, fadiga, dores de cabeça, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Normalmente, uma outra característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura.
A causa da fibromialgia ainda é desconhecida e atinge, principalmente, mulheres entre 30 a 60 anos. Mas homens, pessoas idosas, crianças e adolescentes também podem ter a doença.
"É uma dor latejante que não passa. E acarreta muitas coisas ruins: a pessoa não trabalha direito, vive tensa, não dorme tranquila e o aspecto psicológico fica abalado", aponta Renata Garcia, que frequenta há três meses o grupo multidisciplinar da Seção de Recuperação e Fisioterapia (Serfis) de Santos, que trabalha com pacientes da síndrome.
Geralmente o diagnóstico é baseado em sintomas, histórico médico e um exame físico. O psicólogo da Serfis, Fábio Serrão Franco explica: “As dores crônicas são difusas e dificultam a identificação da doença. Não há um exame pautado por marcadores biológicos, como o de sangue ou urina. O que existe são os exames clínicos para se buscar o diagnóstico”. O especialista diz que transtornos de ansiedade ou depressão, insônia, dores constantes, histórico familiar e certos dados sobre o ambiente em que o sujeito vive podem, numa avaliação, sustentar o diagnóstico de fibromialgia.
O primeiro atendimento é sempre realizado pelo clínico, que encaminha o paciente para o especialista, geralmente reumatologista, responsável por levantar a hipótese diagnóstica. Além do tratamento com analgésicos, o especialista encaminha o paciente para sessões de fisioterapia.
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Como não existe um ‘remédio’ contra a enfermidade, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) indica a busca pela qualidade de vida do paciente como meta de tratamento.
Em Santos, o 2º encontro da Serfis-ZOI (Zona da Orla e Intermediária), foi realizado na quinta-feira (11). O objetivo do evento foi marcar antecipadamente o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia, e contou com palestras, exercícios terapêuticos e debates.
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