SAÚDE

É possível emagrecer por meio de procedimentos não invasivos? Especialistas afirmam que sim!

Médicas de Santos, associadas à Sociedade Brasileira de Medicina da Obesidade (SBEMO), citam procedimentos de emagrecimento não cirúrgicos de rápida recuperação que são alternativa à bariátrica

Da redação
Publicado em 31/05/2023, às 13h04 - Atualizado às 14h30

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A obesidade é uma doença que atinge 6,7 milhões de brasileiros, segundo levantamento do Ministério da Saúde  cirurgia - Procedimento cirúrgico - Crédito: Reprodução/Freepik
A obesidade é uma doença que atinge 6,7 milhões de brasileiros, segundo levantamento do Ministério da Saúde cirurgia - Procedimento cirúrgico - Crédito: Reprodução/Freepik

Você já ouviu falar da gastroplastia endoscópica? Se não, saiba que este é um dos procedimentos alternativos não invasivos à cirurgia bariátrica. É indicado para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 30 kg/m², ou seja, com obesidade grau I.

A obesidade é uma doença que atinge 6,7 milhões de brasileiros, segundo levantamento do Ministério da Saúde. Ela surge por conta de uma série de fatores, como estilos de vida não saudáveis e problemas emocionais. Em casos específicos, os pacientes recorrem à cirurgia bariátrica, com procedimentos e técnicas diferentes, que reduz a forma do estômago e sua capacidade de receber alimentos. 

Entretanto, há outras possibilidades conforme explicam as médicas endoscopistas Drª Carolina Manna Santos e Draª Tassia Denobile Serra, sócias do Instituto de Emagrecimento de Santos (IES) e membros da Sociedade Brasileira de Medicina da Obesidade (SBEMO). 

Sobre a gastroplastia endoscópica,  Drª Carolina Manna Santos explica: “Este procedimento é como uma cirurgia bariátrica, porém sem cortes, menos invasivo e sem necessidade de internação hospitalar - ou seja, o paciente recebe alta no mesmo dia, tem uma recuperação rápida e logo pode voltar às atividades habituais”.

Outro exemplo é o balão intragástrico, que é inserido no estômago através de um procedimento endoscópico. Este balão ocupa cerca de 60 % do volume do estômago do paciente, proporcionando uma sensação de saciedade. O tratamento tem duração de seis meses a um ano e requer o acompanhamento constante de uma equipe médica, assim como qualquer procedimento de emagrecimento.

Em casos de pacientes que fizeram a bariátrica e voltaram a ganhar peso, existe um método chamado TORe (Transoral Gastric Outlet Reduction). Feito por endoscopia, associado ao plasma de argônio, ele queima a boca da costura do estômago, além de costurar o que restou do órgão, reduzindo ainda mais o que sobrou da cirurgia.

Em todos os casos, a Draª Tassia Denobile Serra destaca que o paciente precisa seguir uma dieta específica e acompanhamento da equipe interdisciplinar. “O paciente deve entender que pequenas perdas e ganhos de peso são comuns após qualquer procedimento ou intervenção cirúrgica. O que vai determinar uma estabilidade, assim como qualidade de vida maior, é entender a importância da mudança nos hábitos de vida”, reforça.

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