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Cidades de três estados usam aplicativo para monitorar covid-19

O app tem um mapa com unidades de saúde para indicar aos usuários e também produz uma autoavaliação que gera dados com os sintomas mais preocupantes

Da Redação
Publicado em 18/06/2020, às 13h50 - Atualizado em 23/08/2020, às 23h37

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© Reuters / Ueslei Marcelino /Direitos Reservados
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Um aplicativo desenvolvido no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) já foi adotado por municípios de três estados para monitorar casos de covid-19. Desenvolvido pela empresa Lemobs, residente da incubadora do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ), o aplicativo Minha Saúde foi recomendado pela Confederação Nacional dos Municípios. Em Teresópolis, no Rio de Janeiro, o aplicativo fará parte das estratégias da retomada das atividades econômicas. As empresas que voltarem a funcionar na cidade deverão pedir que seus trabalhadores instalem o aplicativo, que é capaz de registrar sintomas e fatores de risco que ficam disponíveis para as secretarias municipais de Saúde. Apesar de não substituir o diagnóstico médico, o aplicativo produz uma autoavaliação que gera dados como sintomas mais preocupantes, alergias a remédios, e comorbidades. O aplicativo contém um mapa com unidades de saúde e pode recomendar ao usuário que busque um desses serviços, dependendo de sua avaliação. Em Juazeiro do Norte, no Ceará, o aplicativo também foi indicado a empresários pela prefeitura, que recomenda que os funcionários utilizem o serviço para gerar dados de monitoramento sobre a situação da doença na cidade. Oito cidades de Minas Gerais também decidiram adotar o aplicativo desde maio. Outra informação útil para as secretarias de Saúde é o georreferenciamento, que permitirá identificar focos de contágio com o rastreamento de onde uma pessoa com sintomas de covid-19 esteve. Segundo a Lemobs, o aplicativo já foi instalado por usuários de 100 municípios, de 15 estados diferentes. Até 15 de junho, o número de usuários chegava a 10 mil. 

Imagem acervo site

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Saúde

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