Atendimento amplificado

Centro de Alta Complexidade em Saúde de Cubatão será inaugurado dia 18

Unidade irá tratar casos de câncer e doenças renais com atendimentos direcionados a moradores e a demais municípios da Baixada Santista

Da Redação
Publicado em 13/12/2019, às 07h58 - Atualizado em 23/08/2020, às 21h10

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Divulgação/Thiego Barbosa
Divulgação/Thiego Barbosa

O Centro de Alta Complexidade em Saúde, que será inaugurado no dia 18, vai atender a população de Cubatão e da Baixada Santista com serviços de alta complexidade para tratamentos oncológicos e hemodiálise, em conjunto com o Governo do Estado, além de câmera hiperbárica.

O prédio, que havia sido projetado há décadas para ser um teatro, estava abandonado e foi totalmente reformado e adaptado para fazer parte do complexo de saúde em conjunto com o Hospital Municipal de Cubatão, ambos administrados pela Fundação São Francisco Xavier (FSFX).

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O contrato da Administração com a fundação, por meio de Secretaria de Saúde, prevê o atendimento ambulatorial e cirúrgico a pacientes nas especialidades cirurgia em cabeça e pescoço, nefrologia e urologia, bem como contratação de equipe médica, além das especialidades enfermagem, nutrição, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia e assistência social.

“É uma inauguração de grande importância, uma conquista por ser o primeiro equipamento de alta complexidade em Saúde de Cubatão, de relevância para o município e para a região como um todo”, avalia a secretária de Saúde Andrea Pinheiro Lima.

O Serviço de Oncologia Clínica e Cirúrgica e a Unidade Ambulatorial de Terapia Renal Substitutiva atenderão usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de Cubatão e da Baixada Santista por meio da regulação regional via CROSS/Rede Hebe Camargo e regulação municipal com leitos de clínica médica, cirúrgicos e UTI, ambulatório pré-dialítico, sessões mensais de hemodiálise, sessões mensais de diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) e sessões mensais de quimioterapia, com atendimentos direcionados a moradores de Cubatão e demais municípios da Baixada Santista.

De acordo com informações do IBGE/DATA SUS usadas no estudo para a criação do Centro de Alta Complexidade, os serviços de oncologia instalados atualmente na região não dão conta da demanda. As estimativas indicam que a Baixada Santista apresente por ano 666 casos novos de câncer na especialidade de cabeça e pescoço, dos quais 63% (417) requerem cirurgia, enquanto em 2018, por exemplo, foram realizadas 113 cirurgias.

Imagem acervo site

Nos casos de câncer de próstata, os números são parecidos: estimativa de 631 novos pacientes por ano, com 58% (367) apresentando necessidade de cirurgia, com apenas 37 realizadas. O Centro de Alta Complexidade terá a missão de reduzir essa diferença.

De antigo elefante branco a Centro Regional de Alta Complexidade em Saúde – O prédio totalmente reformado do Centro nem de longe lembra o antigo teatro, completamente abandonado. Desde o fim da década de 80 o local sofre com as obras paralisadas e abandono. O destino final da edificação põe fim a quase 30 anos de problemas.

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