Profissionais de saúde do município já começam a ser capacitados; método desenvolve motricidade e faculdades cognitivas por meio de exercícios rítmicos
A Secretaria de Saúde de Santos deu início às oficinas de bateroterapia para a capacitação de profissionais de saúde. A técnica desenvolvida pelo músico e professor Gus Conde combina bateria, fisioterapia e terapia e, em breve, as policlínicas do município disponibilizarão o método. As atividades trabalham a coordenação motora, consciência corporal, raciocínio e memória do público sênior.
As oficinas conduzidas por Gus Conde, com o apoio da Secretaria de Saúde de Santos, têm o objetivo de capacitar os profissionais de saúde, principalmente os condutores do Programa Movimente-se com Música e Dança, para replicar e adequar a bateroterapia em suas áreas de atuação nas policlínicas.
O projeto faz parte do eixo Saúde e Bem-Estar do programa Santos Viva + Saúde para a Longevidade da Assessoria Especial da Longevida. A assessora especial de longevidade da Secretaria de Saúde de Santos Ana Bianca Ciarlini ressalta que há vários perfis de maduros em Santos. “Por isso, a importância de se trabalhar de forma biopsicossocial e, no caso da bateroterapia, enfatiza-se a melhora da coordenação motora, cognição mental e ritmo”.
A bateroterapia é um método para desenvolver motricidade e faculdades cognitivas por meio de exercícios rítmicos. Utilizando somente um par de baquetas em dinâmicas desenvolvidas exclusivamente para a atividade, os participantes fazem exercícios rítmicos guiados pelo tempo do metrônomo ou de músicas.
Esta integração entre movimentos coordenados dentro de um tempo rítmico ativa conexões neurais que favorecem o aumento significativo das funções motoras e habilidades cognitivas com o objetico de promover a longevidade saudável.
Gus Conde morava na Califórnia quando criou o método. Ele foi desenvolvido a partir de exercícios para um aluno com dificuldades cognitivas em parceria com a Universidade da Califórnia. O resultado foi tão positivo que se tornou objeto de estudo científico e, então, reconhecido. Gus trouxe a bateroterapia para o Brasil e contou com a ajuda de fisioterapeutas para desenvolver uma série de exercícios e protocolos especifícos.
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