No sufoco!

A noite foi de estreia do novo comandante. A classificação foi alcançada. E a performance? Essa, infelizmente, continua não condizente as tradições do Peixe.
O primeiro tempo foi pífio. O Vaqueiro surpreendeu e subiu suas linhas de marcação. Diante de tal pressão, o Santos não encontrou saída. O time não achou espaço nas transições e tampouco organizou-se na sua construção. De diferente voltamos a ver a saída de três com a entrada de Camacho entre os zagueiros. Na parte defensiva, o Alvinegro apresentou dificuldades sobretudo no lado direito de defesa onde Balieiro esteve improvisado. Para piorar o vexame dos primeiros quarenta e cinco minutos o Peixe foi para o vestiário em desvantagem no placar.
O início de segunda etapa foi promissor. O Santos conseguiu dar ritmo ao jogo empurrando o Fluminense para seu campo defensivo. O Peixe com maior posse de bola e o adversário buscando a transição ofensiva virou a tônica do jogo. O empate veio, porém o auxiliar anulou o gol de Marcos Leonardo após boa jogada de Ricardo Goulart. O ímpeto santista foi baixando e a equipe de Teresina foi sustentando o resultado.

O pior parecia chegar pois numa dessas desejadas transições o lateral direito da equipe adversária se viu frente a frente com João Paulo. Por pouco não foram dados números finais ao confronto. O segundo tempo também foi marcado pelas alterações de Bustos. Auro, que demonstrou estar totalmente fora de ritmo , e Zanocelo entraram no intervalo. Com a chuva, o terreno foi ficando pesado. Os Lucas, Barbosa e Braga, deram uma boa intensidade ao ataque Alvinegro. O alívio veio pouco depois. Numa assistência de Pirani, Goulart invadiu a área, e com muita consciência, tirou do goleiro empatando a partida. O jogo ficou aberto e na última bola num belo cabeceio a eliminação bateu à porta do Santos Futebol Clube. 
Nos tiros livres da marca do pênalti veio a classificação. Da noite em Teresina, a certeza que Sebastián Bustos terá muito trabalho para fazer a equipe mudar de patamar.